Conquistas históricas da OAB de Nova Iguaçu

Andrey Lopes, Jorge Rosenberg e Orides Junior, dirigentes da OAB de Nova Iguaçu, defendem a continuidade das prerrogativas do advogado
(Davi de Castro)

Ao completar 52 anos de existência em Nova Iguaçu, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) parece ter alcançado a sua plenitude ou, no mínimo, tem avançado bastante na defesa das prerrogativas dos advogados, tanto no Fórum da cidade quanto no atendimento à categoria, em horário livre, na sua sede própria, situada na rua Humberto Gentil Baroni, nº 137, no Centro.

O que pode parecer muito simples para o cidadão alheio ao exercício da advocacia, o direito de poder estacionar seu veículo no Fórum de Nova Iguaçu, situado na rua Bernardino de Melo, foi uma grande conquista que só aconteceu depois dos 50 anos de existência da OAB no município. E a outra o acesso do advogado à diretoria da instituição sem precisar marcar audiência

Para o presidente da OAB em Nova Iguaçu, Jorge Rosenberg, dirigir com seus colegas a instituição é muito mais do que um grande desafio. “Estou aqui para cumprir os objetivos da instituição – defender a sociedade e fazer a representação e a defesa do advogado”, resume. Um dos exemplos de sua primeira gestão da atual diretoria é a participação efetiva da OAB no Observatório Social do Brasil em Nova Iguaçu, um instrumento criado por lei, cuja incumbência é fazer o monitoramento dos contratos públicos do município.

Outro exemplo, segundo a direção da OAB local, é a luta constante pela defesa das prerrogativas dos advogados – que são mais de 4 mil entre os municípios de Nova Iguaçu e Mesquita. Na atual administração, nenhum advogado precisa marcar audiência para falar com o presidente. E o pontapé inicial dessa abertura , ao contrário do que acontecia antes, começou com a gestão de Jorge Rosenberg”, destaca o advogado Orides Junior, 46 anos, que conhece a instituição desde 1992. “Tenho consciência de que fiz um bom trabalho…eu e a equipe…”, confirma.

Nem tudo é alegria
Mas nem tudo são confete e alegria, em uma situação como se encontra o Estado do Rio, com uma militância de 155 mil profissionais, em um Brasil em situação complexa, desde as politicas à ética legislativa e governamental, onde o número de advogados passa de 1 milhão. Nesse universo, Rosenberg destaca, como um dos muitos exemplos, a violação constante de prerrogativas, por parte de alguns juízes, que não atende aos advogados, além da morosidade, da lentidão do judiciário. “A criação da OAB de Mesquita é outra conquista da atual gestão, que trabalha pela descentralização do serviço”, frisa o advogado Andrey Braga Lopes, 48 anos, conhecedor da OAB desde 1988.

O futuro e as eleições
Aliás, essa descentralização, que começou em 4 de julho de 1966, quando foram instaladas as primeiras subseções da OAB na Baixada e Região Metropolitana, estava estacionada. Mas enquanto a OAB trabalha dentro desse propósito, segundo Rosenberg, o Tribunal de Justiça pensa em extinguir algumas Comarcas no Estado do Rio. Para Orides e Andrey, na gestão do atual presidente houve um crescimento maior da OAB, “pois esta administração é mercada pela preocupação com o futuro”, dizem. As inscrições para o novo triênio de gestão da OAB-Nova Iguaçu serão abertas em outubro, com eleições previstas para a segunda quinzena de novembro. Rosenberg cumpriu a promessa de campanha, de conquistar o estacionamento, e também fez discurso contra a reeleição. Perguntado se será candidato novamente, ele responde: “Aqui trabalhamos com ideais e idéias”, resume. “Nosso objetivo é manter o que tem sido feito e avançar mais”, arrematam Orides e Andrey. E Rosenberg concorda.

Davi de Castro

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