Execução de chinês ainda é mistério em Duque de Caxias

Filha da vítima,chora na porta do IML de Caxias aguardando o corpo do pai
(Severino Silva / Agência O Dia)

O empresário chinês, Wang Jinhong, 63 anos, morreu após ser baleado na cabeça na noite de domingo (26), por volta das 19:30h, no cruzamento da rua Xavier Pinheiro, no Parque Beira-Mar, em Duque de Caxias, na Baixada.
Depois de ter acesso ás imagens de uma câmara de vídeo do local, os agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) já trabalham com a hipótese de execução. O delegado titular da especializada, Daniel Rosa, no entanto, disse que não descarta nenhuma informação sobre o crime.
De acordo com imagens, os agentes já sabem que o veículo, com mais de um ocupante, se aproximou do carro do empresário. Um deles fez o primeiro disparo na porta do motorista e, na fuga, passou à frente e fez outro disparo no parabrisa. Para a policia,este teria atingido o empresário, fatalmente, na cabeça, provocando o expelimento de massa cefálica. Wang chegou a ser levado para o Hospital Municipal Moacyr do Carmo, mas não resistiou aos ferimentos e morreu.
A mulher da vítima, que estava no carro e morava em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, prestou depoimento na BHDF e lamentou o que chamou de “barbaridade” contra seu marido. Em nota, o hospital informou que Wang Jinhong deu entrada na unidade às 20h13 vítima de um tiro na cabeça, apresentando perda de grande quantidade de massa encefálica. A viúva não foi atingida. Ela passou mal quando soube da morte do marido e precisou ser amparada.
De acordo com o boletim médico, o chinês sofreu insuficiência respiratória e evoluiu para parada cardíaca, em pouco menos de 10 minutos. O corpo de Wang Jinhong deixou o Hospital Moacyr do Carmo no início da manhã de ontem, segunda-feira (27).
O paciente foi levado ao hospital por agentes da guarda municipal em viatura da GM, após ser encontrado atingido dentro do próprio carro próximo à Defesa Civil de Duque de Caxias. O caso vai continuar sob investigação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

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