Operação cumpre mandados de prisão em Angra por ataques com explosivos a bancos

O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal e a Polícia Civil realizam a segunda fase da Operação Dillinger, a Operação Crepitus, para desarticular organização criminosa especializada na prática de roubos com explosivos em agências bancárias na Costa Verde e adjacências.

Nesta quinta-feira, as forças de seguranças realizam operação em comunidades de Angra dos Reis.

Estão sendo cumpridos dez mandados de prisão preventiva, expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, sendo sete mandados em Angra dos Reis, um na cidade do Rio de Janeiro, um em Seropédica e um no município paulista de Pardinho.

A Operação Crepitus é resultado de investigação do roubo da agência do Banco do Brasil e da tentativa frustrada de roubo na Caixa Econômica Federal, ambas em Paraty, em março deste ano. O grupo armado responsável por esses crimes foi formado por um dos investigados na Operação Dillinger, deflagrada em 2016.

Os envolvidos já são alvos de ação penal e respondem pelos crimes organização criminosa, roubo, incêndio, explosão, posse e/ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e posse e/ou porte ilegal de artefato explosivo ou incendiário.

A investigação revelou que a Organização criminosa possui duas células operando em atividades autônomas, sendo a primeira dedicada à prática de roubos a caixas eletrônicos e a segunda sob forma de associação ao tráfico de entorpecentes e delitos correlatos, além de responsável pela segurança, esconderijo e acobertamento da prática delitiva, com intercessão com o “Comando Vermelho” e com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

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