Victor tenta provar inocência

A família de um homem preso neste mês de setembro sob a suspeita de ser miliciano e de ter participado do assassinato de quatro pessoas em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio, em 2016, tenta a todo custo provar sua inocência.
E conseguiu a primeira vitória na Justiça: Victor de Oliveira, de 27 anos, deixou o presídio Evaristo de Moraes, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, nesta quinta-feira (20), após 15 dias de angústia para os familiares e amigos por um equívoco da Polícia Civil.
Segundo a juíza Rafaela de Freitas Baptista de Oliveira, da 2ª Vara Criminal de Guapimirim, “um criminoso teve a foto anexada ao processo, mas Victor não corresponde a mesma pessoa que foi reconhecida por fotografia”. A liberdade provisória foi concedida nesta quarta-feira, com manifestação favorável do Ministério Público, que pediu “medidas cautelares diversas da prisão”. O rapaz, que até então não tinha passagem pela polícia, deverá e apresentar mensalmente à Justiça para justificar suas atividades até o término do processo.

Histórico
Victor de Oliveira foi preso por policiais da 55ª DP no dia 5 de setembro deste ano, apontado como o “miliciano responsável pela morte de quatro pessoas”. Segundo informações da polícia, os assassinatos seriam motivados pelo domínio de comunidades entre milicianos e traficantes. De acordo com a investigação, ele teria agido com outros três homens para cometer o assassinato.

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