Viúvo de jovem morta após procedimento estético pede denúncias de outras vítimas de Dani Bumbum

Dani Bumbum se entregou à polícia Foto: Reprodução

O viúvo de Fernanda Assis, de 29 anos, morta no último sábado, nove dias após um procedimento estético, usou seu perfil no Facebook para pedir que outras vítima denunciem a responsável pelo preenchimento feito na boca e nos glúteos da microempresária. Danielle Cândido Cardoso, de 37 anos, conhecida como “Dani Bumbum” ou “Dani Sereia”, se entregou na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque), na tarde desta terça-feira.

Fernanda Assis passou por um procedimento estético Foto: Facebook / Reprodução

“Me trás um pouco de conforto saber que ela se entregou pra pagar pelo que fez com a minha fernanda… Nesse momento ela se encontra na delegacia de Ricardo de Albuquerque. Peço a todos que passaram por esse procedimento pelas mãos dela que denuciem para que ela pague, para que não continue fazendo isso com outras pessoas…”, escreveu Alex Fernando, na noite desta terça. Ela está presa.

Danielle teve a prisão temporária decretada pela Justiça nesta segunda-feira. Ela já responde a um inquérito aberto em 2015, após ter sido presa com metacril (PMMA), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Suspeita cobrou R$ 1 mil pelo procedimento

Danielle cobrou R$ 1 mil pelo preenchimento realizado em Fernanda. O procedimento foi feita na casa da vítima, em Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. Uma amiga de Fernanda afirmou à polícia que a microempresária pagou R$ 500 por transferência bancária e o restante seria debitado no cartão de crédito.

Alex Fernando, afirmou à polícia que recebeu um telefonema de Danielle dizendo que essa foi a primeira vez que acontecia uma morte após um procedimento que ela tenha realizado. Disse, também, ter transferido R$ 200 para a conta de Alex. Foi assim que ele descobriu o nome completo da suspeita.

Outra amiga de Fernanda afirmou que Danielle foi até a casa da microempresária para trocar o curativo. Quando viu um ferimento nas nádegas de Fernanda, a suspeita “começou a chorar e não falou nada”.

 

Uso de supercola é investigado

 

A polícia investiga a informação de que a suspeita usou uma espécie de

supercola para tentar evitar o vazamento de uma substância que foi aplicada no corpo da vítima. Os investigadores aguardam o resultado do laudo cadavérico para saber exatamente que produto foi aplicado em Fernanda.

Testemunhas e pessoas ligadas à microempresária contaram que a vítima já havia feito um outro procedimento estético recentemente e por isso teria recebido a recomendação de não se submeter a nenhum preenchimento em um espaço de tempo tão curto. Danielle também sabia do fato, mas optou por fazer assim mesmo o procedimento.

 

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