Japeri quer ampliar atendimento às pessoas com deficiência

A Prefeitura de Japeri vai ampliar, aos poucos, a partir de 2019, os núcleos do Projeto Esportes Adaptados, de olho em cerca de 29 mil pessoas do município com algum tipo de deficiência física, auditiva, intelectual ou múltipla, o equivalente a 28,82% da população.
A informação foi dada pelos secretários municipais de Assistência Social e Trabalho (Semast), Márcio Rodrigues Rosa, o Bibi; e de Esporte, Turismo e Lazer (Semetuler), José Célio de Araújo, o Celinho, durante festejo em alusão ao Dia da Criança, realizado na quarta-feira (17), na quadra do bairro Marabá, em Engenheiro Pedreira.
Sob a chancela da Coordenadoria da Pessoa com Deficiência (Coordef), o evento que reuniu crianças, jovens e adultos, marcou uma tarde de bastante alegria e descontração, ao ritmo de muita música, atividades físicas, com pula-pula, bicicletas adaptadas, oficinas de pintura e farta distribuição de lanche.
Subsecretário municipal de Assistência Social e chefe da Coordef, Valnei Costa disse que o Projeto Esportes Adaptados é uma integração de várias secretarias com objetivo de prestar atendimento mais eficaz e amplo para portadores de deficiência da cidade.
“A quadra coberta de esportes, aqui do Marabá, está adaptada para receber esta clientela especial, todas às quartas-feiras, das 14h às 17h”, explicou o subsecretário, frisando que o projeto envolve equipe multidisciplinar para atendimento pedagógico, psicológico, físico e motor.
“A nossa ideia é oferecer um pouco mais de conforto e sociabilizar as crianças com deficiência, de forma que aconteça, de fato, a inclusão que tanto desejamos. São crianças de famílias sofridas que precisam de maior atenção e integração social. Por isso, vamos entrar 2019 com força total”, anunciou o secretário Bibi.
Para o secretário Celinho, as atividades físicas são ainda mais importantes para as pessoas com algum tipo de deficiência, porque melhoram as condições cardiovasculares de quem as pratica, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor.
Ainda de acordo com Celinho, a realidade de grande parte dos portadores de necessidades educativas especiais no Brasil revela poucas oportunidades para o engajamento em atividades esportivas.
“As atividades físicas, esportivas ou de lazer propostas a esse público especial, portador de sequelas de poliomielite, lesados medulares e cerebrais, melhora o desenvolvimento da autoestima, cria estímulos à independência e autonomia, permite a socialização com outros grupos, entre outros benefícios”, enumerou o chefe da Coordef, Valnei Costa.

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