Jungmann: crimes eleitorais investigados com “celeridade”

O ministro da Segurança, Raul Jungmann, recebe os advogados do PSL, Tiago Ayres (2º/E), e do PT, Paulo Teixeira (C) no Centro Integrado de Comando e Controle das Eleições
(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse, na segunda-feira (22), que a Polícia Federal (PF) está comprometida com a celeridade das investigações sobre a propagação de fake news (notícias falsas) durante a campanha presidencial deste ano.
Os advogados dos presidenciáveis estiveram nesta tarde no Centro Integrado de Comando e Controle das Eleições, em Brasília, que abriu hoje as atividades de monitoramento para o segundo turno.
Advogado da coligação de Fernando Haddad, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), mostrou-se preocupado com o que classificou de “fraude” no primeiro turno das eleições, ao se referir às denúncias de que empresas de marketing digital, bancadas por empresários apoiadores de Bolsonaro, estariam disseminando conteúdos pelo WhatsApp. O representante da coligação do PSL, Tiago Ayres, porém, disse que seu partido tem atuado de maneira “coerente e absolutamente regular” durante a campanha.
Jungmann disse: “Da parte da Polícia Federal, há uma preocupação com a celeridade, mas é preciso ver a complexidade da denúncia e procurar sempre respeitar as normas legais e, obviamente, chegar a resultados que tenham solidez. No que diz respeito às chamadas fake news, todo cidadão que se sentir agredido por elas deve procurar a Justiça. Porém, é bom dizer que tem sido relativamente baixo essa solicitação”, disse.

Fake news
Já o advogado de Jair Bolsonaro criticou o PT por cobrar agilidade das autoridades, em uma tentativa de “moldar as instituições brasileiras ao seu interesse”. “O que nos surpreende é a postura da coligação adversária, que aproveita uma reunião dessa envergadura, dessa seriedade, para também lançar mais fake news. Eu até me preocuparia, se nós não fôssemos um partido sério, porque, você há de convir que um partido especialista em caixa 2 acusá-lo de caixa 2 é de, a princípio, assustar.”

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