A morte de Luana Alves de Albuquerque, de 25 anos, esfaqueada na frente de suas duas filhas — uma de 7 meses e outra de 2 anos —, durante um assalto na Rodovia Rio-Santos, na altura de Itaguaí, na Baixada Fluminense, na noite de domingo (21), gerou uma onda de revolta nas redes sociais. Comentários feitos na última postagem pública dela, de cerca de três horas antes do crime, mostram como o episódio de violência abalou os internautas.
O enterro de Luana foi marcado para as 13h30 de ontem, terça-feira, no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. O velório começará meia hora antes.
O caso
Luana, o marido Cosme Joaquim, de 40 anos, e as filhas voltavam de um dia de lazer na Praia de Coroa Grande, em Itaguaí, quando o pneu dianteiro do lado esquerdo da HB20 da família furou. Cosme parou no acostamento e saltou para fazer o conserto. Luana ficou no banco de trás com as filhas, com a porta aberta. Foi quando um homem de bicicleta se aproximou.
Segundo os investigadores, Cosme disse que não percebeu a movimentação. Somente quando ouviu Luana chamar seu nome, ele foi até onde ela estava e a encontrou caída, com marcas de facadas no pescoço. Cosme ainda tentou pedir ajuda, mas a jovem morreu no local.
O bandido fugiu com o celular de Luana, dinheiro e documentos de Cosme que estavam no carro — os documentos foram encontrados num matagal a cerca de vinte metros do local do crime. O corpo de Luana foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Campo Grande, na Zona Oeste da capital.
Repercussão nas redes
“Esse não é o Brasil que eu quero. Meus sentimentos para todos os familiares”. “Crime bárbaro… Até quando, meu Deus!? Meus pêsames a toda a família de Luana”. “E esses políticos ainda falam que vão acabar com a violência do nosso país! Quando isso vai acontecer? Que o Senhor Jesus conforte o coração de toda a família e todos os amigos!”.
Mais comentários: “Não os conhecia, mais fiquei muito sensibilizada ao ver essa notícia tão triste na TV. Quando isso vai acabar? Famílias têm o direito de fazer seu passeio de lazer. Pagam seus impostos, trabalham, cuidam da família e, no dia que para ela seria o mais feliz da vida, a mesma, por ironia do destino, tem sua vida tirada tão brutalmente. Que Deus misericordioso conforte seus familiares e cuide das filhinhas e de seu esposo”.
“Eu sou do Paraná. Eu vi numa matéria que não reagiu. Eu me solidarizo com essa família porque fui vítima por duas vezes. Não morri por sorte. Fico revoltado com isso… Que Deus a coloque em um bom lugar e que justiça seja feita”. “Que país é esse? Que tristeza para essa família”. “Muito triste. Que mundo é esse em que nós vivemos? Que Deus conforte o coração dessa família”. “Meus pêsames a todos os familiares e amigos desta jovem. Que a polícia investigue e prenda este monstro que cometeu este crime bárbaro!”.
