Adeclyr Costa Pereira Rodrigues, de 40 anos, foi morta a tiros, na tarde de segunda-feira (05), quando chegava a sua casa, na Travessa Guilhermina, no Centro de Nilópolis, na baixada Fluminense. O crime aconteceu na frente da mãe e das duas filhas da vítima — uma delas, adotiva. Adeclyr ainda foi levada para o Hospital Pronil, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com o relato de uma testemunha a policiais militares do 20º BPM (Mesquita) que estiveram no local, Adeclyr estava em um Ford Escort, parado perto da casa da família, quando um veículo, modelo HB20 parou ao lado. Logo depois, a testemunha disse ter ouvido disparos. Ao olhar na direção dos estampidos, viu o HB20 deixando o local, de forma tranquila.
A testemunha, então, foi até o carro de Adeclyr e viu que ela estava ferida e a socorreu. No hospital foi constatado que a mulher havia sido atingida na coxa direita, na coxa esquerda e no cotovelo — este último disparo transfixou e se alojou no peito da mulher. Os PMs fizeram buscas mas não conseguiram localizar suspeitos do crime. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Investigação
O delegado Fábio Salvadoretti, da (DHBF), disse que a principal linha de investigação do assassinato de Adeclyr é de que ela foi vítima de uma execução. Equipes da DHBF estão recolhendo imagens de câmeras das proximidades da casa da vítima, entre elas, as de duas instaladas na casa de Adeclyr. As imagens podem identificar o veículo usado no crime e também o autor ou autores do assassinato. — Esse assassinato foi uma barbárie, uma covardia — disse o delegado. Para os agentes que estão no caso, nenhuma linha de investigação está descartada, inclusive de feminicídio. “Precisamos ouvir familiares e amigos para saber sobre os seus relacionamentos e também se há algum inimigo que passa ter cometido esse crime cruel — disse Salvadoretti.