Campanha de Vacinação Antirrábica imuniza 53 mil cães e gatos em Nova Iguaçu

“Temos que cuidar dos animais com o mesmo carinho que cuidados dos nossos filhos, pois eles fazem parte da família”. Com este pensamento, o motorista de aplicativo Mauro Luiz Guimarães da Costa, 51 anos, acordou cedo neste sábado (10), para levar sua cadela, Bela, uma poodle de 9 anos, à Clínica da Família Odiceia Morais, no bairro Jardim Metrópole, em Nova Iguaçu, onde ela foi vacinada contra a raiva.

Milhares de pessoas fizeram como Mauro e levaram seus cães e gatos em um dos mais de 120 pontos de imunização da Campanha de Vacinação Antirrábica, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS). De acordo com o último balanço, 53.242 mascotes foram imunizados. Estes animais de estimação, além dos morcegos, são os principais transmissíveis da doença, que não tem cura, afeta o sistema nervoso e tem alto índice de mortalidade.

“Não há casos de raiva registrados em humanos em Nova Iguaçu. Para que continuemos livres da doença, é fundamental que os donos mantenham a vacinação de seus animais em dia”, afirma o secretário municipal de Saúde, Manoel Barreto.

Moradora do Centro de Nova Iguaçu, a enfermeira Marília Braga Fentanes, 53 anos, conhece bem dos riscos da raiva e sabe que a única forma de proteger sua cadela Nina da doença é vacinando. “Como enfermeira, sei que esta vacina oferecida pela prefeitura nos postos de atendimento é a mais confiável. É muito importante imunizar nossos animais, pois a raiva prejudica não só a eles, mas a nós também”, lembra Marília, que levou seu animal de estimação acompanhada do marido Vicente José Ferreira Fentanes.

Vacinar um animal não é das tarefas mais fáceis. E os donos dos animais são peça fundamental na relação de confiança entre os bichinhos e os veterinários. Mauro Luiz, o ‘pai’ da Bela, entendeu bem a importância da campanha. “Precisamos ter consciência de que eles precisam ser vacinados e trazê-los. A Bela está com a caderneta de vacinação em dia e faz exames de sangue regularmente. A vacina não dói nada. Dói mais na gente, se não trouxer para vacinar”, garante o motorista, ao se referir à cadela de forma carinhosa como ‘filha’.

Pessoas que forem mordidas por algum animal contaminado ou que não tenha tomado a vacina, devem lavar o local com água e sabão e procurar uma unidade de saúde mais próxima.

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