Bolsonaro faz exames para retirar bolsa de colostomia

O presidente eleito deverá se encontrar do o governador do Rio, Wilson Witzel, e o prefeito Marcelo Crivella no Simpósio de Combate à Corrupção
(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, viajou ontem (23) pela manhã de Brasília para São Paulo. Ele foi submetido, no Hospital Albert Einstein, a exames pré-operatórios para a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia. A previsão é que a cirurgia ocorra em 12 de dezembro, 20 dias antes da posse, marcada para 1º de janeiro de 2019. Será a terceira operação em pouco mais de três meses.
O objetivo da cirurgia é restabelecer o trânsito intestinal, abrindo a incisão, na qual o presidente eleito levou 35 pontos, e retirando a bolsa. A estimativa é que a recuperação após a operação é de uma semana a 10 dias.
Bolsonaro foi agredido com faca por Adélio Bispo Oliveira, em 6 de setembro, durante ato de campanha nas ruas de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Um laudo psiquiátrico elaborado por um profissional particular a pedido da defesa de Adélio Bispo atestou que o acusado tem um transtorno grave. Ele está preso em Campo Grande.
Agenda
O presidente eleito está em Brasília desde o último dia 20. Ele anunciou nomes de novos ministros, fez reuniões com a equipe de transição, conversou com comandantes militares e encerrou a agenda na quinta-feira (22) ao ir à cerimônia de casamento do ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, em um clube em Brasília.
Depois dos exames em São Paulo, Bolsonaro seguiu para o Rio de Janeiro. A expectativa é que ele participe do encerramento do Simpósio Nacional de Combate à Corrupção, no qual estarão também o juiz federal Sergio Moro, confirmado para o Ministério da Justiça.

Wilson e Crivela

O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSL), e o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), também participam do simpósio. É possível que ambos e o presidente eleito se encontrem. Na quinta(22), Bolsonaro disse que conversará com o ministro da Defesa sobre a possível manutenção da intervenção federal na segurança pública do Rio.

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