Coritiba e Chapecoense tentam definir Wilson. Muralha e Agenor estão na mira

Temporada discreta de Muralha no Albirex Niigata e reforno ao Flamengo
(Getty Imagens)

Clubes ainda não chegaram a um acordo, mas Coritiba procurou possíveis substitutos no mercado. Muralha foi indicado pelo técnico do Coritiba, Argel, e o diretor de futebol, Rodrigo Pastana

Coritiba e Chapecoense seguem conversando sobre o goleiro Wilson. A negociação avançou de sexta para sábado e a expectativa era de que fosse concretizada no domingo. Porém, o Coritiba foi firme ao exigir uma boa compensação financeira e, pelo menos, um jogador da sua escolha. As partes ainda não chegaram a um acordo.
O time catarinense primeiro tentou um empréstimo, porém essa situação foi descartada pelo clube paranaense. As duas partes querem definir essa negociação – para sim ou para não – o mais rápido possível.
Depois de tentar João Ricardo, do América-MG, a Chapecoense veio atrás do goleiro do Coritiba para substituir Jandrei, que foi vendido para o futebol italiano.

Coritiba prepara reforços para 2019

O Coritiba não esconde que Wilson é o jogador mais importante do elenco. Porém, o clube também reconhece que o salário do goleiro é alto e a situação financeira não é boa. No final da temporada, o presidente do Coritiba Samir Namur, em diversas entrevistas, disse que existia a possibilidade de o time alviverde negociar Wilson.
A diretoria do Coritiba confirma as conversas com a Chapecoense, mas nega um acerto. Com 34 anos, o goleiro tem contrato até 2020. Wilson está no Top-5 dos goleiros com mais jogos na história do clube. Ele fica atrás de Jairo (410), Vanderlei (301), Hamilton (233) e Edson Bastos (202). Revelado pelo Flamengo, ele também defendeu times como Portuguesa (RJ), Olaria (RJ), Figueirense e Vitória.
Mesmo com a negociação não estando concretizada, o Coritiba chegou a sondar no mercado dois goleiros: Agenor (Sport e Guarani) e Alex Muralha, do Flamengo.
Alex Muralha: o Coritiba procurou o Flamengo na semana passada para ter Muralha por empréstimo até o final do ano. O nome foi bem indicado pelo técnico Argel e pelo diretor de futebol Rodrigo Pastana – ambos trabalharam com o goleiro. Porém, o Coritiba fez uma proposta para pagar menos da metade do salário do jogador (a oferta era pagar cerca de R$ 50 mil), e o Flamengo pediu que o clube arcasse com pelo menos a metade. Desde domingo, não houve um novo contato.
Agenor: o goleiro que defendeu o Sport e o Guarani também foi sondado pelo Coritiba.

error: Conteúdo protegido !!