Se ficar a água leva e se limpar a poeira suja

Muita lama, poeira, buraqueira e alagamento nos dias de chuva infernizam a vida de moradores e motoristas

Quem mora nas imediações do posto de gasolina Imperial, situado no Km 180 da Via Dutra, na altura do bairro da Posse, em Nova Iguaçu, está vivendo dias de cão com o sol escaldante deste verão e sensação termina beirando os 50 graus. Mas, segundo alguns desses moradores, os dias de chuva também são infernais, já que as ruas no entorno do posto ficam completamente alagadas, as águas de esgoto invadem as residências e o acesso ao posto, por exemplo, fica alagado devido ao volume de água na rua.
O motorista Gilberto da Silveira Organo, 47 anos, disse que a situação é difícil, tanto nos dias de sol quanto nos de chuva. “O sol traz muita poeira e as donas de casa sofrem com a situação. Nos dias de chuva, fica tudo alagado. Já ví muitos veículos atolados dentro do aguaceiro, ao tentar o acesso ao posto Imperial para abastecer. Nas duas situações (sol e chuva), são muitos os veículos que quebram na buraqueira das ruas nas proximidades do posto”, lamenta. Moradores pedem interferência do prefeito Rogério Lisboa.
Dona Maria das Dores Santana, 59 anos, sofre com a poeira e com a lama. “Nestes dias de sol a dona de casa para um sufoco ainda maior. Pois é muita poeira e não adianta limpar a casa toda hora. Eu faço isso à noite, para não dormir respirando tanta poeira. Já fizemos reclamações na prefeitura, para fechar a buraqueira e para dar um jeito de desentupir ou ampliar a bitola da tubulação da rede de esgoto. Prometeram durante a campanha eleitoral e depois esqueceram da promessa”, reclama, evitando citar o nome do prefeito Rogério Lisboa. “Não gosto de criar caso com essa gente”, recua.
Na rua lateral do Posto Imperial a buraqueira toma conta da via, cujas crateras são gigantes. A situação, que já não é boa, fica muito pior quando chove. “São muitos os carros que caem no buraco, no dia de chuva, pois o aguaceiro cobre o buraco e o motorista, que não vê a profundidade, arrisca chegar ao posto e cai na ribanceira”, exagera o motorista Ricardo Teixeira da Cruz, 43 anos. Muitas vezes o caminhão Vacol é chamado para sugar a água na pista para evitar acidentes na buraqueira.

Todas as pessoas ouvidas apelam que o prefeito da cidade, Rogério Lisboa, interceda na situação e, pelo menos, coloque equipes para desobstruir os bueiros e tapar as crateras, enquanto estuda a forma de aumentar a bitola do manilhamento da área, a fim de evitar os alagamentos. “Se o prefeito tiver essa sensibilidade, vai ajudar muito aos moradores dessa região”, imagina seu João de Oliveira Caldeira, 72 anos, morador do bairro.

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