COLUNA DO JOÃO MENDES – 08/06/2019

A SUPER ESPORTIVA HONDA CBR 1.000 RR

O seu habitat natural é as pistas de corrida ou as estradas que tenham um asfalto em boas condições. Estou me referindo a super esportiva Honda CBR 1.000 RR que também não é para qualquer um, é preciso ter experiência para tocá-la com segurança, ela é para os mais experientes.

Vamos aos dados que já mostram que ela é realmente uma super esportiva, quase uma moto de competição, seu motor é um 4 cilindros que desenvolve 192 cavalos de potência e como ela pesa 177 Kg são 0,9Kg por cavalos, um número animal.

Para se ter uma ideia um Porsche 911 Turbo S tem 2,76Kg por cavalo e uma Ferrari 458 tem 2,57Kg por cavalo. Para chegar a esse peso reduzido ela tem tanque e descarga de titânio.

Uma Honda CBR 1000 RR arranca mais rápido que um Fórmula 1, são 2,9 segundos de 0 a 100 Km/h, é um desempenho assombroso que não pode ser comandado por qualquer um.

Para amenizar toda essa potência existem 5 programas que definem a potência que será utilizada, é o HSTC – Honda Selectable Torque Control, onde programas 3 são configurados pela fábrica e outros 2 são para personalização.

Os 3 já configurados são para os dias de chuva onde ao acelerar a potência entra mais progressiva, um segundo esportivo e o terceiro é para andar na pista, se possível com um pneu slick porque ao acelerar a potência entra muito rápido.

Tudo isso acontece com a ajuda de um acelerador eletrônico de muita precisão. O câmbio da moto testada é de 6 marchas com o sistema de engate rápido Plug and Play onde não se precisa apertar a embreagem para soltar as marchas.

Testei a versão top, SP, que tem sistema de freios a disco da conceituada marca Brembo com ABS. Impressiona a visibilidade noturna graças aos faróis de LED e também as ótimas informações do painel digital que permite personalização.

O sistema de suspensão foi desenvolvido em parceria com a renomada Ohlins e pode ser regulado de forma eletrônica com 6 níveis de ajuste.

A Honda CBR 1000 RR custa R$71.390 e a versão testada, SP, com as cores do HRC – Honda Racing Corporation, custa R$81.590.

Não tive como andar com essa moto numa pista, apenas nas ruas do Rio de Janeiro e em vias mais expressas da cidade portanto não busquei limites mas sim entender toda a tecnologia do modelo e ver que ela é o estado da arte da marca para quem quer acelerar no asfalto.

NOVO LOCAL DO SALÃO MOTO BRASIL AGRADA A TODOS

A 9ª Edição do Salão Moto Brasil estreou um local novo, o Parque Olímpico do Rio de Janeiro, que se mostrou muito melhor para abrigar o evento que teve até uma pista oval para corridas Flat Track, um palco maior para as bandas com mais qualidade de som, outro palco menor para quem curte blues e ainda outro para rock junto do estande que reuniu a turma dos Balaios grupo que esta completando 50 anos.

Apesar da chuva o público compareceu em massa e no sábado o espaço esteve lotado com o estacionamento de carros abarrotado mais as milhares de motos, que não pagam estacionamento.

Além das corridas na Flat Track outra grande atração foi o Wall of Death, o muro da morte, que pela primeira vez esteve no Rio de Janeiro.

Nele 3 pilotos fazem malabarismos andando num muro circular a 4 metros de altura e a plateia vibrou muito.

Pelo sucesso do evento a próxima edição em 2020 deve voltar ao local.

FATOS RELEVANTES:

Conforme pesquisa da ABLA – Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis – 727 empresas de locação de veículos operam atualmente no rio de Janeiro. Juntas, essas locadoras emplacaram, em 2018, exatos 2.442 automóveis e comerciais leves, novo recorde do setor no Rio de Janeiro em termos de emplacamentos anuais feitos por locadoras. O recorde setorial anterior no estado era de 1.833 carros emplacados em 2017. Dos 2.442 automóveis e comerciais leves comprados em 2018, 33,58% foram modelos da Volkswagen, 30,26% da GM e em terceiro lugar ficou com a FCA, com 12,33%.

* O Consórcio Nacional Volkswagen iniciou em 2018 um amplo trabalho de reposicionamento de marca e ações que resultaram em um salto de 70% nas contemplações do mês de abril, se comparado à média mensal do ano anterior. A estratégia envolveu investimento em estudos de mercado, processos mais eficazes e sistemas, para otimizar a forma de administração dos grupos com foco em saúde financeira.

* Yamaha apresentou o modelo FAZER 250 ABS 2020 que tem um visual muito bonito e moderno. Os freios ABS, nas duas rodas é de série e a garantia da fábrica é de 4 anos. Seu preço é R$15.790

* Os automóveis mais vendidos em maio foram: 1º Chevrolet Onix 22.279 unidades; 2º Hyundai HB20 10.111; 3º Ford Ka 9.484; 4º Renault Kwid 8.661; 5º Volkswagen Gol 8.317; 6º Chevrolet Prisma 7.509; 7º Volkswagen Polo 6.199; 8º Jeep Renegade 5.754; 9º Fiat Argo 5.599 e em 10º Toyota Corolla.

*As dezesseis marcas filiadas a ABEIFA – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 3.094 unidades, registraram em maio último alta de 4,9% em relação a abril de 2019, quando foram vendidas 2.950 unidades importadas. Mas ante maio de 2018, quando foram comercializadas 3.238 unidades, a queda foi de 4,4%.

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