A Crise e sua origem (Parte 1)

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*Carlos B. González Pecotche

Que força invencível tem arrastado tantas vezes os povos para a guerra? Por que se abatem sobre o mundo presságios de grandes epidemias morais, políticas e sociais? Por que há tanto mal na Terra? Por que tantos padecimentos? Por que essa infinidade de coisas que atentam contra a vida e a felicidade dos homens? E enquanto uns a atribuem a isto ou aquilo, a causa verdadeira parecia não haver sido encontrada por ninguém. Se nos dispusermos a buscá-la e nos remontarmos através das épocas percorrendo, para achá-la, todos os tempos, seguramente a encontraremos. Essa é a soma de todos os erros cometidos pelos seres humanos.
Todos os males que padeceram, padecem e padecerão, foram e serão sempre consequências de seus erros.
E como ninguém está isento deles, todos, pois, uns mais, outros menos, têm de sofrer os efeitos. Se for no campo político, por exemplo, os governos fazem alterações, sucedendo-se uns aos outros, sem nenhum corrigir o mal feito por seu antecessor, é lógico então que, por esta causa, sobrevenham momentos álgidos, amargos, onde a lei, inexorável, faz cumprir a restituição do equilíbrio. Tantos reajustes aos erros passados e tantos novos erros cometidos se combinam e recombinam, formando-se assim um emaranhado do qual é, às vezes, muito difícil de sair. Também no campo econômico, no comércio, na indústria, por exemplo, quando são dilapidados os fundos, chega um momento em que o capital se esgota e se deve começar de novo, fazendo os naturais reajustes para sanear as finanças. Em todos esses casos se experimentam as consequências dos instantes de grande liberdade ou desordem. No caso da saúde, se ela é descuidada e até desgastada, sofre-se, igualmente, os consequentes efeitos, manifestados em enfermidades, dores, enfraquecimentos, etc…
De modo que – é bom repetir – a soma de todos os erros é o que faz existir no mundo tanto mal. E isto, é lógico, traz à reflexão que, se no mundo inteiro se tivesse consciência desta verdade e todos se propusessem conduzir-se em concordância com uma conduta superior, tratando de cometer o menor número possível de erros, a humanidade poderia entrar em uma etapa de desenvolvimento evolutivo muito mais feliz que as anteriores.
Este seria, assim mesmo, o único meio de alcançar a paz, já que, se pelo mundo se estendesse, como uma necessidade imperiosa, imprescindível, a realização de uma conduta superior, não se afetaria o futuro por viver, porque, na realidade, todos os erros em que se incorre afetam o futuro, do mesmo modo em que os erros de ontem, ou seja, os que precederam a etapa atual da vida, afetam o presente.
Destaque: “Por que há tanto mal na terra?”.

*Autor da logosofia – Carlos B. González Pecotche – Centro de Difusão e Informação de Logosofia de Nova Iguaçu

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