A percepção consciente no ato de pensar (Parte II)

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*Carlos B. González Pecotche

Quando concebemos a ideia de fazer uma viagem, porventura não nos vêm à mente os meios de que nos valeremos para realizá-la, os recursos econômicos com que contamos, os inconvenientes mais imediatos, as pessoas que poderiam nos acompanhar um sem-número de implementos relacionados com a ideia de viajar: roupas, malas, objetos, etc.?
Entretanto, nisso não interveio a função de pensar; o que ocorreu foi simplesmente um ato prévio a essa função, já que os elementos que com tanta precipitação acorreram à mente não poderiam ter sido elaborados por ela, sendo, sem dúvida, conhecido ou talvez os mesmos que intervieram noutra oportunidade, em análoga circunstância.
Ao tomarmos uma decisão, é preciso amadurecer o propósito mediante ao exame reflexivo de tudo que haverá de intervir em sua execução.
Na maioria das pessoas, este fato permanece estranho à percepção interna, do mesmo modo que essas pessoas permanecem estranhas às sensações de sua consciência com relação à função de pensar. Essa função entra em atividade, por exemplo, quando, ao tomarmos uma decisão, nos vemos na necessidade de amadurecer o propósito mediante o exame reflexivo de tudo o que haverá de intervir em sua execução, buscando, entre os elementos à vista de nosso juízo, os que melhor se ajustem à circunstância.
Aquele que segue os estudos de Logosofia tratará de ser consciente de toda atividade que sua mente desenvolva e seus movimentos mentais não deverão passar despercebidos. Quando lhe surgir o propósito de realizar algo, não deixará o ato que precede a preparação desse projeto entregue a movimentos involuntários, automáticos; ao contrário, predisporá a mente por sua própria vontade e, ao selecionar depois os elementos que considere úteis ou necessários à finalidade que persegue, o fará experimentando a certeza de estar assistido por sua consciência.
O domínio do campo mental próprio permite que o ser transceda sua limitação e desenvolva sua vida em planos de consciência mais elevados. Nisso se baseia o segredo da realização humana.

*Autor da Logosofia: Carlos B. González Pecotche. Centro de Difusão e Informação de Logosofia de Nova Iguaçu – CDIL NI

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