Abrindo os olhos

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*Carlos B. González Pecotche

160216 H42Ninguém ousará negar, sem contrariar a lógica, que, na medida em que o homem avance na conquista do saber, os conceitos são suscetíveis de evoluir. Negá-lo seria negar a própria evolução, que é sinal de superação e aperfeiçoamento; seria pretender a permanência do homem na ignorância de suas grandes prerrogativas humanas e espirituais.
A Logosofia, ao anunciar que chegou a hora da evolução consciente, modifica radicalmente os conceitos que nesta ordem de ideias foram adotadas como satisfatórios às exigências intelectuais e às necessidades espirituais de cada época. A desorientação atual é sinal inconfundível de que tais conceitos já não conseguem satisfazer a essas exigências, e o espírito humano clama hoje, imperativamente, por uma solução para o intrincado e sombrio problema que paira sobre a vida de cada indivíduo.
Já dissemos que o homem tem experimentado durante séculos a necessidade de vincular-se metafisicamente a Deus. Ante a falta de conhecimentos que lhe permitissem realizar essa esperança, consentiu na falácia e no absurdo de crenças e promessas que, ao contrário, adormeceram sua alma. O correr do tempo foi despertando o homem desse sonho pernicioso, e, erguido de novo, numa inquietante ansiedade, reclama com insistência cada vez mais firme o conhecimento orientador de sua existência.
Os novos conceitos, os conceitos logosóficos, irão impondo-se inevitavelmente, porque consubstanciam verdades inatacáveis e estão sustentados por uma tremenda força lógica, que impele o homem a comprovar por si mesmo sua transcendental realidade. Mas este deverá abrir os olhos; não fechá-los, como os fanáticos, que não querem ver nem ouvir. Deverá abrir os olhos ao eflúvio benéfico e construtivo dos novos conhecimentos, chamados a iluminar a vida e libertá-la da opressora escravidão em que está submersa pelo bloqueio dos velhos conceitos.
Todo conceito que o homem não modifica com a sua evolução torna-se um preconceito, e os preconceitos acorrentam as almas à rocha da inércia mental e espiritual.

 

*Carlos B. González Pecotche – Autor da Logosofia – www.logosofia.org.br

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