Características negativas do ser – o egoísmo

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*Carlos B. González Pecotche

A vida e o mundo são dois livros dos quais o homem pode sorver todos os conhecimentos que necessita para conduzir seu ser pela senda que lhe oferece mais garantias na realização de seu aperfeiçoamento. O lamentável é que muitos poucos são os que aprendem a ler nesses livros, cujos ensinamentos instrutivos tampouco são sempre compreendidos ou interpretados como deviam. Isso é causa de que muitos experimentem – a história já tem uma grande quantidade de antecedentes registrados – contrariedades de toda espécie e sofram ao que parece injustamente, por faltas que crêem não haver cometido, acabando mergulhados, em conseqüência disso, numa aflitiva desorientação. É que custa perceber o próprio erro, talvez numa compensação ao fácil que é perceber o alheio.
Que movimento mental, que posição equivocada induz o ser humano a incorrer em faltas que, por não serem evitadas, lhe ocasionem tanto dano?
Sem dúvida alguma, o egoísmo é a origem de muitas das agitações que, como consequência, o espírito experimenta; o egoísmo, que se manifesta de maneiras muito distintas, algumas vezes até se revestindo de probidade e de justificado amor-próprio – justificado em aparência -, e outras vezes se oferecendo como argumento à própria razão, para não deixar ouvir a consciência nem auscultar o palpitar do coração.
O egoísmo, ao pretender limitar as demais pessoas, limita tão-somente o ser em que se encarna que quer exclusivamente para si aquilo que não gosta que outros possuam. Por exemplo, quantas vezes já se tentou fazer o bem, que é universal, algo particular, visando a criar um direito próprio, quando só deve existir um dever: o dever de gratidão, que enaltece os espíritos fazendo-os abnegados, probos e equânimes. O altruísmo, cujo melhor expoente é a generosidade, faz o contrário, ao tornar a vida ampla e o ser humano compreensivo e feliz, alguém que já não quer para si isto ou aquilo com fins egoístas, pois só anela o bem pelo próprio bem, como uma graça de Deus que ele eternamente bendiz, e alguém que, mesmo sem compreender, intui que o bem não pode ser exclusivamente para ele, e busca fazer seu próximo participar daquilo que possui, oferecendo-lhe, se não o bem em si, pelo menos a compreensão do que dele se extrai para a própria felicidade.

*Carlos B. González Pecotche – Autor da Logosofia – www.logosofia.org.br – rj-novaiguacu@logosofia.org.br – Tel. (21) 27679713 – 3ª a 5ª feiras das 18:00h às 21:00h

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