Chegou a hora

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*Célio Junger Vidaurre

Tanto no Rio de Janeiro como em Niterói, todos os Municípios com mais de 200 mil eleitores terão no próximo domingo, 30, que comparecer para votar no segundo turno, para elegerem seus novos prefeitos. No Rio, o bispo da Igreja Universal, Marcelo Crivella, disputa com o deputado do Psol, Marcelo Freixo, qual será o vitorioso para dirigir os destinos da Cidade Maravilhosa, uma cidade que vez por outra vota em Agnaldo Timóteo, vota em Juruna, vota em Pipoqueiro, em Wagner Montes, em Roberto Dinamite, enfim, em qualquer figura que, na verdade, nada, absolutamente nada, trará benefícios para a coletividade.
Aliás, depois desse acordo fechado entre o empresário Marcelo Odebrecht e os procuradores da Operação Lava Jato, após oito meses de negociações, não se sabe com exatidão quais serão os políticos do Rio de Janeiro que sobrarão para contar suas estórias. O que se sabe é que o ex-governador Sergio Cabral está com sua viagem para Curitiba agendada, onde já está Eduardo Cunha. Lula está encurralado, as vacas de Jorge Picciani vão parar de dar “crias” e, porque não dizer, que há políticos de Niterói tentando enganar nessa campanha que se encerra agora no domingo, 30, querendo iludir a população, pois, suas situações são periquitantes, não é Dr. Moro?
A hora está chegando para muita gente que ludibriou a população por muitos anos. O que Fernando Cavendisch e Marcelo Odebrecht farão depois dos acordos realizados, vai levar tanta gente que não acreditava no Judiciário para morar no Paraná e, pior, depois de perderem seus status e parte das granas que amealharam até aqui, deixarão seus familiares desmoralizados e sem argumentos para caminharem. Renan Calheiros, “conhecido velho de guerra” dentre várias trapaças do passado, entrou em desespero.
Por ora, a grande expectativa, a curto prazo, depois das investigações da Operação Saqueador, que apontam que o ex-governador Sérgio Cabral apadrinhou um esquemão gigantesco de desvios de recursos públicos na construção de várias obras para os Jogos Pan-Americanos de 2007, reforma do Maracanã e das Olimpíadas de 2016. Além de Marcelo e Cavendisch, há outros delatores ex-executivos da Construtora Andrade Gutierrez, que disseram que Cabral cobrava 5% de propina nessas obras.
Agora, vejam bem, só em tramitação na Justiça Federal do Rio, nessa em que está Cavendisch, têm 23 réus, conhecidíssimos de todos os mortais que, por certo, vão pagar caro por suas ilícitas operações. Naquela facilidade de eleger filhos e mulheres para mandatos de deputados, alguma coisa parecia que nem tudo que se consegue com dinheiro poderá ser aprovado para sempre. Deu no que deu ou, vai dar para o beneficiador e o beneficiado uma grande dor de cabeça e, na certa, uma mudança inesperada para o Estado do Paraná. É bom que saibam que lá é bastante frio. Sem alusão de que entraram numa tremenda “fria”.
Na verdade, essa história de corrupção nunca foi uma boa para quem pratica a política com indecência. Por demais sabido que os meios de comunicação de hoje não deixam nada de errado que os políticos por ventura pratiquem. Quem ainda persistir naquela velha prática, vai pagar caro por seus atos irregulares, pois, só os inocentes acreditam que sairão impunes depois de praticarem falcatruas. O Brasil mudou com Sérgio Moro. Salve Moro e salve-se quem puder!
Rui Barbosa dizia que corruptos só se assustam com uma verdade: a cadeia.

*Célio Junger Vidaurre é advogado e cronista político. Publica seus artigos em 11 jornais diários e 16 semanários, do RJ

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