DILIGÊNCIA: qualidade altamente valiosa.

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*Carlos B. González Pecotche

A negligência é uma falha que relaxa a vontade do ser e atenta continuamente contra os bons propósitos que lhe possa ter.
Indica instabilidade no pensar e sentir e acusa ausência de consideração para com a própria vida. Em outras palavras, dificulta em alto grau o cumprimento dos deveres que pesam sobre o ser: os físicos, os morais e os do espírito.
A negligência indica atraso de vida e abandono. Psicologicamente, a pessoa apresenta um aspecto similar ao de uma casa cujo jardim, por descuido do dono, está coberta de mato. As plantas que requerem cultivo, privadas de atenções, contrastam, por seu escasso desenvolvimento, com a exuberância da vegetação silvestre. Se a isso adicionarmos o deteriorado estado da casa, teremos o quadro completo da negligência. Ninguém, ao vê-la, deixará de pensar mal da pessoa que a habita.
Má conselheira é sem dúvida esta falha, que se apodera do ânimo e induz a fazer as coisas fora do tempo, com demora, e sem pôr atenção nem cuidado naquilo que se faz.
Pareceria que os repetidos fracassos que o indivíduo deve suportar por sua causa nenhuma impressão causam nele, porque sempre se vê com disposição de deixar tudo posposto ao gozo que lhe produz sua atitude despreocupada e irresponsável.
A diligência é no homem a força psicodinâmica geradora de sua atividade.
A antideficiência que sugerimos usar contra essa falha, aplicada com inteligência, com decisão e sem pressa, dando tempo à sua gradual erradicação, poderá impor-se em pouco tempo à deficiência, com a conseqüente alegria de quem teve de suportar sua prejudicial influência.
A diligência se mostrará então como qualidade altamente valiosa pelos benefícios que proporciona, pois se comprovará com satisfação que, enquanto a deficiência obrigava a viver com atraso, a diligência permite avantajar-se ao tempo, ampliar a vida prolonga-la, para desfruta-la em toda a sua potencialidade, aquela potencialidade antes estática ou usada só por necessidade, mas cujo uso verdadeiro se desconhecia.
A diligência é no homem a força psicodinâmica geradora de sua atividade. Essa atividade pode ser plena e consciente, se os melhores empenhos são consagrados em prol da própria evolução, já que por meio dela o homem pode transcender as limitações do saber comum e conhecer os mistérios que sua própria pessoa encerra como ente físico, psicológico e espiritual.

*Autor da Logosofia – Carlos B. González Pecotche. Centro de Difusão e Informação de Logosofia de Nova Iguaçu – CDIL NI

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