Do que necessita um verdadeiro homem de estado

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*Carlos B. González Pecotche

A grandeza de um homem de Estado depende de sua vontade; quando se decida a empreender uma obra para o bem do povo, sua ação tem de ter a rapidez do pensamento. O senso de responsabilidade deve ter nele enraizamento profundo, e por mais que praticamente não deva a ninguém conta de seus atos, por muito que a responsabilidade tenha que se diluir, há de considerar que de si depende a felicidade de seu povo, e, em conseqüência, trabalhar.
O verdadeiro condutor de povos tem uma grande força sugestiva. O povo o ama, o acata e o segue por seu decoro, por sua palavra, pela identificação de suas necessidades e problemas, e pela comunhão de sentimentos com seus concidadãos.
A alma do político tem caracteres variados e contraditórios. Para servir a seu país, deve encarnar o momento ou a necessidade política de seu povo, e seu caráter, seja objetivo: frio e científico, seja subjetivo: apaixonado e combativo, deve amoldar-se às exigências da hora.
Sua inteligência tem de conduzir-lo a um raciocínio reflexivo e prático, centralizando a ação de seu pensamento no plano dos grandes enfoques, para penetrar com acerto na essência das situações, pois, não sendo assim, lhe será difícil, em determinado momento, obter a solução adequada.
A inteligência do homem de Estado necessita cultura técnica profunda e geral, que tenda a diversificar-se. Se o político, doutor em várias disciplinas, terá vantagens sobre o que domine apenas uma. Há de conhecer a História e aplicar seus ensinamentos, e estará melhor preparado se já tem experiência no comando. O homem de Estado jurista ou economia não deve aplicar rigidamente sua teoria, senão a que convenha ao país. A teoria rígida, a erudição excessiva, o conhecimento científico ou intelectual unilateral não convém ao homem de Estado, pois lhe tiram espontaneidade, objetividade e intuição. Deve rodear-se de colaboradores honestos e capazes, que saibam interpretar seu pensamento e sugerir, com bom senso, as melhores idéias.
Destaque: O homem de Estado não deve abandonar nunca o sentido da realidade.

*Carlos B. González Pecotche – Autor da Logosofia – www.logosofia.org.br – rj-novaiguacu@logosofia.org.br –

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