Frutos das apurações

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*Célio Junger Vidaurre

150917 H42Essa sofistificação empreendida pelos Procuradores da República e o Juiz Sergio Moro nas investigações da Operação Lava-Jato pegou de surpresa os acusados e seus patronos que não estão conseguindo nada de produtivo em favor daqueles que usurparam milhões e mais milhões dos cofres públicos, sobretudo, da Petrobras. Vê-se que, a grande maioria desses causídicos ainda não se ateve para a complexidade existente dentro do cenário apresentado.
Os advogados defensores das grandes empreiteiras adotam a nulidade dos processos, contudo, esquecendo-se no mérito, o que é certo e o que é errado. Dentro desse contexto nada houve de triunfos por parte dos grandes escritórios que estão desde o inicio da Lava-Jato sem qualquer sucesso. As decisões de Sergio Moro tiveram 96% de aprovação do Supremo, pois, bem fundamentadas, não houve por parte dessa classe jurista dominante nenhum êxito até o presente momento.
A grande questão vivida no Brasil de hoje é como punir os corruptos sem, entretanto, ferir a legalidade processual. A sociedade quer ver essa demanda chegar ao fim com a condenação daqueles que violaram a moralidade na administração pública. As defesas praticadas por grandes advogados tentam demonstrar que nossos políticos não haviam levado dinheiro vindo da corrupção, mas, os jovens Procuradores especializados na matéria estão trazendo tudo às claras, surpreendendo todos os participantes do maior rombo visto no país.
Sabe-se que esse resultado histórico de levar políticos graúdos à prisão é fruto do talento e do conhecimento dessa equipe que foi destacada para tanto. E olha que ainda tem gente que não está acreditando no sucesso final da Operação, pois, no passado mensalão, realmente não houve registro de uma única decisão do STF transitada em julgado contra os ladrões da política brasiliense. Agora, não, a história é outra.
Claro que as preocupações têm explicações, até porque, quando o Presidente do Supremo Tribunal Federal-STF é Ricardo Levandowisch e o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral-TSE é Dias Toffoli, há realmente motivos de intranqüilidade, todavia, desta feita, a situação caminha para a solução tão aguardada pela sociedade. Ou José Dirceu, Dilma, Lula e seus comparsas paguem por seus crimes ou, então, a população vai fazer a justiça que ainda não foi feita. Ninguém agüenta mais tantos ladrões impunes.
Os avanços iniciados desde as prisões da turma usada para intermediar roubos dentro da Petrobras, vêm se prolongando depois que os maiores construtores do país foram presos e que alguns só conseguiram se livrar das cadeias depois da delação premiada exercida. Então, velhos companheiros de rombos contra a nação brasileira, agora, promovem a entrega de seus próprios parceiros de negócios. Ou entregam ou continuam presos. A verdade é que, nunca antes nesse país já se viu disso. O país que não se liberta de seus ladrões, fica sem solução!

Célio Junger Vidaurre é advogado e cronista político e-mail: celiovidaurre@yahoo.com.br

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