Lealdade, um valor precioso

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*Carlos B. Gonzállez Pecotche

160614 H42Tudo quanto possa apreciar-se no homem, em seu grau mais legítimo está encerrado nesta palavra. Dir-se-ia que é, em síntese, a expressão do quanto de verdadeiro e são há em sua natureza moral e psicológica.
Sem lealdade não é possível conceber a amizade entre as pessoas, nem tampouco tornar factível uma convivência de caráter permanente e sincero.
Os sentimentos humanos existem como manifestação do sensível e puro que se aloja no íntimo de cada um. Ser leal aos próprios sentimentos é ser fiel à própria consciência. Quando se desvirtua o caráter do primeiro se desnaturaliza o segundo. Diríamos mais: se for certo que algo possa morrer daquilo que forma o conjunto das condições humanas, a lealdade deveria ser a última a desaparecer.
Pode-se afirmar, sem que isso seja arriscado, que uma das causas primordiais dos múltiplos infortúnios humanos foi sempre a falta de lealdade no trato mútuo. O engano e a falsidade têm sido duas tendências destrutivas que em tanto tempo atentaram contra as boas disposições do ser. (…)
A lealdade caracteriza-se, em primeiro lugar, pela consciência do dever. É profissão de fé consciente que o ser faz ao sentimento que nascido de uma amizade ou de um afeto sincero e puro, se converte em parte de si mesmo. E sendo assim não poderia ser desconsiderado sem ferir profundamente a própria vida.
As grandes almas sempre compreenderam isto; por isso, foram leais a seus princípios, as suas convicções e a seus profundos afetos.
Onde a lealdade existe, reina a harmonia, a união e a ordem; exatamente o contrário ocorre onde ela deixa de manifestar-se.
A própria vida do homem está também sustentada pelas leis que lhe deram existência. Elas nos mostram com singular eloqüência que a lealdade inalterável dos mandatos supremos se reflete na vida humana como caridade universal, pois quantas vezes têm-se visto que, apesar de o homem desconhece-las, elas foram sempre leais no cumprimento de seus inexoráveis mandatos.
Destaque: “Onde a lealdade existe, reina a harmonia, a união e a ordem…”

*Carlos B. Gonzállez Pecotche – Autor da Logosofia – www.logosofia.org.br – rj-novaiguacu@logosofia.org.br

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