Núcleo duro em alta

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*Célio Junger Vidaurre

Nesse quarteto em que o Presidente Michel Temer passou a confiar totalmente para tocar a sua administração inicial, vê-se que, a figura do Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, aparece como o homem forte do governo, aliás, o salvador da pátria. Ou salva a economia ou só Deus sabe o que será do Brasil. Com discurso firme e demonstrando confiança aos brasileiros, Meirelles, sem sombra de dúvidas, é o que de melhor aconteceu nos últimos tempos, pois, de Guido Mantega e Nelson Barbosa ninguém tem saudades. Tchau queridos.
Nas falas dos integrantes do grupo de frente em que estão Romero Jucá, Eliseu Padilha e Moreira Franco, todos tem buscado o mesmo alinhamento com uma clara adequação naquilo que o Presidente Temer vem transmitindo ao País. Apesar da Secretaria de Governo, cargo da confiança pessoal do Presidente estar entregue ao ex-deputado Geddel Vieira Lima, um “espertalhão de carteirinha” que já passou pelo Ministério da Integração Nacional, Caixa Econômica, Secretaria de Aviação Civil e Prefeitura de Salvador para atender, exclusivamente, a Construtora OAS. Muitos não se recordam mais que, Geddel, no passado, conseguiu enrolar até Antônio Carlos Magalhães, o folclórico ACM de tantas estórias.
Dos demais, salvam-se o Ministro da Justiça, Alexandre de Morais, que já mostrou para o que veio, o experiente Senador José Serra nas Relações Exteriores e o ex-deputado Raul Jungmann no Ministério da Defesa, que é uma escolha de competência comprovada como já visto pela passagem que teve pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. E é só, pois, com os filhinhos de papais, nos Ministérios de Minas e Energia, Esportes, Integração Nacional, Meio Ambiente e Educação, nada de extraordinário podemos esperar.
Fora isso, aqueles acertos para encaixar nas outras pastas figuras que estão sendo investigadas, uma pela Polícia Federal e Lava Jato, como é o caso de Henrique Eduardo Alves nomeado para o Ministério do Turismo, outra é o senhor Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), que os paulistas inventaram anteriormente para ser prefeito de São Paulo só em consideração ao seu pai que sempre foi consagrado como um grande médico da Capital. E o deputado Bruno Araújo, do PSDB de Pernambuco, empossado no importante Ministério das Cidades apenas porque foi o 342º parlamentar a votar pelo impeachment de Dilma.
Lastimável mesmo é essa aberração de entregar o Ministério do Trabalho a um Pastor da Igreja Assembleia de Deus, deputado Ronaldo Nogueira do PTB e o Ministério da Industria e Comércio a outro deputado, Marcos Pereira, Pastor da Igreja Universal, o que convenhamos que, nada de positivo pode-se esperar desses setores.
De qualquer forma, tendo esse núcleo duro à frente do que mais se espera nesse momento difícil por que passa a nação, que é organizar a economia, é preciso que se dê um voto de confiança ao novo Presidente que, pelo menos, como todos sabem, é homem de preparo significativo e quer passar para a história como um governante que salvou o Brasil das garras desses corruptos que foram colocados para fora da Capital da República. Esta é a chance de Michel mostrar para o que veio. Oportunidade não aparece todo dia!
*Célio Junger Vidaurre é advogado e cronista político. Publica seus artigos em 11 jornais diários e 16 semanários, do RJ.

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