O potencial da Baixada

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*Roberto Leverone

Os empresários da Baixada Fluminense, região com forte perfil industrial, andam muito preocupados com a atual situação econômica do Brasil. Mas o momento é de deixar o pessimismo de lado e arregaçar as mangas. Vamos falar de potencial e oportunidades. Na próxima quarta-feira, dia 29, Duque de Caxias vai receber, no SESI, o 11ª Encontro de Negócios do Grande Rio, realizado pelo Sistema FIRJAN, em parceria com o Sebrae e a Braskem.
Essa é uma grande chance de empresas de todos os portes se aproximarem e gerarem negócios. Até o momento, 27 grandes compradoras, de diversos segmentos — como Karga Rio Armazéns Gerais LTDA/Carvalhão, Thyssenkrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico e Sal Cisne — já estão confirmadas para receber micro, pequenas e médias fornecedoras. Além de estimular o crescimento do setor produtivo da Baixada Fluminense, o objetivo é incentivar novos mercados e promover a competitividade.
Caxias se insere em uma área classificada pela FIRJAN como Baixada II, que aglutina também outros seis munícipios – Belford Roxo, Guapimirim, Magé, Miguel Pereira, Paty do Alferes e São João de Meriti. Essa área reúne 19 mil empresas, que precisam buscar saídas estratégicas.
A base econômica dessa região é o refino de petróleo, operado na Refinaria de Duque de Caxias (REDUC), produtora de 52 produtos diferentes decorrentes do processamento de petróleo e gás natural. Com uma logística privilegiada, ela é responsável por 80% da produção de lubrificantes e pelo maior processamento de gás natural do Brasil. Estamos falando de uma das maiores refinarias do país em capacidade instalada de refino de petróleo, que impulsionou o nascimento de um forte polo industrial na região.
Isso significa um grande potencial de atração de negócios e de consolidação de uma cadeia de fornecedores. Além disso, esse sete municípios reúnem mais de 2,1 milhões de habitantes: um grande mercado consumidor e contingente de mão de obra.
Importante ressaltar que Caxias tem ainda importante base logística. Destaque para a BR 040 e o Arco Metropolitano, que cortam áreas industriais consolidadas e potenciais. A facilidade de acesso aos portos do Rio de Janeiro e de Itaguaí e ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, além de grandes vazios urbanos nas margens de ambas as vias, conferem ao município um grande potencial de atração de novos empreendimentos.
Sim, a saída existe. A FIRJAN e seus empresários estão fazendo sua parte, estimulando negócios e buscando alternativas para reaquecer a economia local.
Nós apostamos na Baixada.

*Roberto Leverone é presidente da Representação Regional FIRJAN/CIRJ Baixada Fluminense Área II Duque de Caxias e proprietário da Floc Têxtil e da Floc Indústria e Comércio.

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