Perto do fim

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*Célio Junger Vidaurre

Protegida por um grupo de aliados totalmente perdidos depois que 367 deputados votaram pelo SIMdo seu impeachment, a Presidente Dilma Rousseff, desesperada, tenta, sem qualquer argumento convincente transparecer que está sofrendo um “golpe”. Todavia, quando recebe o contra-ataque em que lhe é sugerido procurar o STF, simplesmente, a ex guerrilheira e seus principais colaboradores se calam e não mantêm o assunto. Tudo parece caminhar para um desfecho indiscutível de sua retirada do cenário político brasileiro.
Depois disso, percebendo que 54 senadores dos 81 existentes no Congresso Nacional estão no firme propósito de aprovar definitivamente o seu afastamento, a Presidente resolveu apelar para tudo, pois, até no exterior tentou sem sucesso essa besteira de golpe e, como não poderia deixar de ser, toda a imprensa estrangeira viu que o que existe mesmo é uma tentativa frustrada de “tapar o sol com peneira”. O mundo todo sabe que as chamadas pedaladas fiscais levaram o País ao caos econômico em que se encontra.
O desemprego chegou à casa dos 11 milhões, milhares de lojas fechadas, os governos estaduais falidos sem condições de sequer cumprir com os pagamentos de seus aposentados, uma desorganização geral nas contas e, pior, com os governantes sucumbindo e até mesmo com a saúde abalada, como é o caso do Rio de Janeiro. Certo mesmo é que Dilma está com os seus dias contados para permanecer no Planalto. Joga sua última cartada quando quer eleições para Presidente agora em 2 de outubro. Sugere que ela e seu Vice Michel Temer saiam de seus cargos através de dupla renúncia.
Só que, como é por demais sabido, Temer está a passos largos para, daqui a 6 ou 7 dias, assumir o poder central, quando será o novo Presidente da República do Brasil e não é tão inocente como Dilma quer fazer crer. A Presidente insiste em não reconhecer que ela e seu inventor Luiz Inácio Lula da Silva, desta feita, enfrentam só raposas políticas, todos discípulos de Tancredo, Ulysses e Amaral Peixoto. Não perceberam que nas 4 eleições que venceram só disputaram pleitos com os “almofadinhas” do PSDB: Serrra, Alkcmine Aécio. Agora, a parada é outra. É osso duro de roer!
De qualquer forma,não há outra alternativa com o que se apresenta no pensamento dos parlamentares e o que é visto pelas ruas e, então, somente depois que os 41 senadores que irão determinar o destino que será imposto a Dilma, somente depois disso é que se verá quais serão as mudanças empreendidas por Temer, pois, pior do que está não é mais possível. O País precisa de um governo, autêntico, urgente. Melhor ainda, é se a Lava-Jato tirar de circulação, não só Eduardo Cunha, mas, também, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá e todos os outros manjados ladrões do erário. É muita gente que o Juiz Moro tem que engaiolar em Curitiba. Há necessidade de uma devastação no meio político.
Nessa última cartada de Dilma propondo Emenda Constitucional para ser realizado um novo pleito em outubro, vê-se que, a Presidente não tem apoio unânime nem sequer entre os seus Ministros Palacianos. Jaques Wagner já está providenciando um lugar na administração do governador petista da Bahia, Ricardo Berzoini cuida de sua volta ao Sindicato que fazia parte em São Paulo e Edinho Silva está se candidatando a Prefeito de seu município, Araraquara-SP. Os Senadores Humberto Costa, Lindbergh Farias e Gleisi Hoffman vão se entender daqui para a frente com a Operação Lava-Jato que está nos seus encalços.
Quem pode, pode, quem não pode se sacode!
*Célio Junger Vidaurre é advogado e cronista político. Publica seus artigos em 11 jornais diários e 16 semanários, do RJ.

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