Uma lei para combater a violência das torcidas

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*Antonio Carbonari Netto

Os lamentáveis episódios de violência envolvendo torcidas organizadas do Corinthians e do Palmeiras, antes e depois do clássico disputado no domingo, dia 3 de abril, mostram ser urgente a edição de lei eficaz para combater o problema. Nesse sentindo, é importante o projeto nº 3.083/2015, do deputado federal Danrlei de Deus Hinterholz (PSD-RS), que proíbe nos jogos a entrada de indivíduos com histórico de brigas, agressões e atitudes desabonadoras relacionadas ao esporte.
Somente terá acesso aos estádios com capacidade superior a 15 mil pessoas quem tiver registro em Cadastro Único organizado e mantido pelo Ministério dos Esportes e for portador da Carteira Nacional de Identificação de Torcedor (CNIT). O documento, emitido pela Pasta ou, por delegação desta, pelos clubes, federações ou confederação, não será concedido aos que tiverem ilícitos penais dentro dos estádios de futebol ou relacionados a evento esportivo.
Infelizmente, há gangues e indivíduos violentos infiltrados em torcidas uniformizadas, que agendam brigas, pela internet, em estações de trens, metrô e terminais de ônibus, como acaba de ocorrer em São Paulo, inclusive com a morte de uma pessoa inocente. Além disso, agridem torcedores ordeiros. Também há processos, já qualificados, contra indivíduos autuados como traficantes de drogas, por ocasião de jogos. Esse crime ajuda a alterar o comportamento das massas, inclusive com a ocorrência de homicídios.
Segundo o projeto de Danrlei, os acessos aos estádios serão equipados com catracas ou instrumentos capazes de reconhecer nominalmente o torcedor, que apresentará, além da CNIT, a cédula de identidade.
Torcedores e cidadãos aplaudem o projeto, de Danrlei, que foi um grande goleiro no Grêmio de Porto Alegre e agora faz uma importante defesa em favor da paz no esporte e nos estádios.

*Antonio Carbonari Netto, matemático pela PUC-Campinas, mestre em Administração, Educação e Comunicação pela Universidade São Marcos, com MBA em Gestão Universitária pela Universidade São Francisco, é membro da Academia Brasileira de Ciências da Administração e vice-presidente do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior do Estado de São Paulo.

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