Abeu Colégios terá cinco condutores da Tocha Olímpica

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Estudante cadeirante, Paula de Sant’Ana, superou doença degenerativa e vai conduzir o símbolo olímpico Foto: Gabriela Mineiro/O Globo
Estudante cadeirante, Paula de Sant’Ana, superou doença degenerativa e vai conduzir o símbolo olímpico
Foto: Gabriela Mineiro/O Globo

A Abeu Colégios é a instituição de ensino com maior número de representantes na condução da Tocha Olímpica na Baixada Fluminense. Quatro alunas e um professor estarão na cidade de Nova Iguaçu, em agosto, participando do revezamento do símbolo olímpico. Duas estudantes são moradoras em Nilópolis, uma, em Nova Iguaçu, uma, em Mesquita, e o docente reside em Belford Roxo.
Para viverem o momento histórico, Paula de Sant’Ana, Alexandra Luparelli, Vanessa Pontes e Juliane Aguiar participaram do concurso Festival das Escolas, promovido pela Coca-Cola, em 2015. Elas participaram do concurso e foram selecionadas depois de apresentarem texto, fotos ou vídeo. O professor de Educação Física Guilherme Simões é o quinto condutor da Abeu Colégios por ter ganho o título de Educador Embaixador da unidade de Nilópolis, considerada a escola da Baixada Fluminense que mais inscreveu trabalhos no Festival.
A estudante Paula de Sant’Ana, 16 anos, diagnosticada desde os três anos com a doença genética atrofia espinhal muscular progressiva, conhecida também pela sigla AME, supera as limitações motoras. Consciente da importância do momento e da sua participação no evento, Sant’Ana afirma que vai conduzir a Tocha Olímpica com a cadeira motorizada.

Vanessa Pontes: “Quando eu era pequena sonhei com esse momento” Foto: Gabriela Mineiro/O Globo
Vanessa Pontes: “Quando eu era pequena sonhei com esse momento”
Foto: Gabriela Mineiro/O Globo

“Entendo ser uma oportunidade para mostrar às pessoas que tudo pode ser superado. Eu sempre acompanhei as Olimpíadas. Sonhei com os jogos e conquistei o direito de participar de alguma maneira. Não há limites para o ser humano”, afirma a aluna do 2º ano do ensino médio.
Já a aluna do 2º ano do ensino médio Alexandra Luparelli, 15 anos, diz que nunca imaginou ser selecionada para conduzir um símbolo tão importante como é a Tocha Olímpica. “A certeza de que tudo isso é realidade só vai chegar no momento em que estiver percorrendo os 200 metros com a Tocha”, afirma Luparelli.
Para Juliane Aguiar, 19 anos, cada dia é menos um dia para a chegada do grande momento. Aguiar diz viver a fase da ansiedade. “A expectativa é muito grande, porque conduzir o símbolo dos jogos olímpicos tem um significado especial. Esse momento vai marcar a linha da história da minha vida para sempre”, analisa com a alegria estampada no rosto.
Não é diferente a sensação de Vanessa Pontes, 17 anos. Inclusive, ela revela um sonho de menina. “Quando eu era pequena sonhei com esse momento. Comentei com a minha mãe que chegaria a minha vez de carregar a Tocha Olímpica”, lembra emocionada a jovem que mora desde que nasceu no bairro Cruzeiro do Sul, em Nova Iguaçu.
O clima é de pura emoção. O professor Simões, 34 anos, não escapa: “Nunca imaginei ganhar uma oportunidade como essa. Será marcante na minha carreira profissional, ou melhor, na minha vida”, analisa emocionado Simões.
Formado há 11 anos pela Uniabeu e trabalhando há dez na Abeu Colégios, Simões não nega que os 200 metros de percurso em poder da tocha vão mexer com suas estruturas. “Como não imaginar um tremor nas pernas em uma ocasião tão especial?”, questiona. Para ele, os Jogos Olímpicos fazem brilhar os olhos de todos que atuam direta ou indiretamente com o esporte.
“A equipe de professores de Educação Física desenvolve um trabalho de excelência e os resultados surgem. A Abeu Colégios é a vencedora do Festival das Escolas na Baixada Fluminense, com quatro alunas e um professor na condução da tocha. Todos merecem aplausos”, comemora a coordenadora de Esportes da Abeu Colégios, Kárem dos Santos Ferreira. (Com assessoria de imprensa da Abeu Colégios).
Moradores de Caxias aguardam
o revezamento da tocha

O estudante Wesley Santos torce para que a tocha deixe um legado Foto: Ralff Santos/Divulgação
O estudante Wesley Santos torce para que a tocha deixe um legado
Foto: Ralff Santos/Divulgação

Faltando pouco mais de 20 dias para a abertura dos Jogos Olímpicos na cidade do Rio de Janeiro, no dia 5 de agosto, os moradores de Duque de Caxias esperam com ansiedade a passagem do símbolo da competição, a tocha olímpica, que vem percorrendo várias cidades do país. No dia 3 de agosto, ela estará no município percorrendo as principais ruas do Centro.
Para marcar o evento, a Prefeitura organizou uma programação na Praça do Pacificador, um dos pontos de passagem da tocha, que terá a apresentação de grupos afros, companhias de dança, a escola de samba Grande Rio e outras atrações.
A caixa Brenda Teixeira, 25 anos, moradora do Lote XV, confessa estar curiosa em ver de perto a tocha olímpica. “Claro que quero ver a passagem da tocha aqui em Caxias. Não é sempre que isso acontece. Achei legal ter uma programação neste dia”, afirma.
O estudante Wesley Santos Moreira, 19 anos, elogiou a escolha da cidade para receber um dos símbolos dos Jogos Olímpicos, mas torce que a tocha deixe um legado para as pessoas. “É ótimo saber que teremos a tocha olímpica na cidade, no entanto é importante que não seja só a passagem dela. Precisamos de um legado. Caxias sempre se destacou nos Jogos Estudantis e revelou atletas. Este é o momento de incentivar os jovens a praticar esportes”, explica o estudante que já participou dos jogos estudantis nas modalidades de handebol e vôlei.
Edvaldo Martins da Silva, 18 anos, morador do Jardim Panamá, é outro que aprova o revezamento da tocha na cidade. “É importante para a cidade receber a tocha, mas temos que ter um legado. Este legado deve ser o incentivo ao esporte”, defendeu o estudante.

 

por Jota Carvalho

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