
Um dia depois de cadeiras da recepção da UPA 24 Horas de Mesquita terem sido destruídas por um paciente, nesta sexta-feira (23) foi a vez de uma unidade em Duque de Caxias ser depredada pelo parente de um paciente que aguardava atendimento. O motivo da reação mais uma vez foi a demora no socorro. O computador do acolhimento da unidade foi jogado no chão e destruído.
No último dia 12, o Sindicato dos Médicos do Rio recebeu a denúncia de que a OS estaria demitindo funcionários para desonerar a sua folha de pagamento, alegando redução no repasse financeiro por parte do estado. De acordo com Darze, o estado reduziu em um bilhão de reais o repasse financeiro para as UPAs. “Já havíamos alertado sobre a falta de segurança à qual esses profissionais são expostos devido à insatisfação dos pacientes com a inevitável demora nos atendimentos. Essa conduta cria uma situação de risco semelhante a uma panela de pressão, que pode explodir a qualquer momento. Hoje, explodiu a primeira, sem vítimas. A próxima, não sabemos como será. Sem esquecer da grande possibilidade de mau resultado”, lembrou o presidente do SinMed/RJ, Jorge Darze.
Os médicos pediatras contratados pela empresa iriam pedir rescisão indireta coletiva, a partir de janeiro de 2017, por conta da sobrecarga de trabalho. Apoiados pelo SinMed/RJ, os médicos optaram pela solução judicial para o caso.