Agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), prenderam na tarde da última segunda-feira (28) José Christian da Silva, de 42 anos. Ele é suspeito do assassinato de Adriano Botelho da Silva, de 24 anos. Adriano foi morto na noite do dia 22 de agosto, em Austin, Nova Iguaçu. De acordo com a polícia, o crime foi por motivo fútil e sem chance de defesa da vítima e, por isso, foi enquadrado como duplamente qualificado.
Segundo investigações da especializada, o inspetor penitenciário da SEAP, José Christian teria se desentendido com Adriano em uma festa. Após a discussão, o inspetor foi em casa, pegou uma pistola e voltou para o local. Depois de uma nova discussão e xingamento, José Christian teria esperado o Adriano sair da festa para efetuar os disparos.
Os tiros atingiram a vítima no tórax e no pescoço. Adriano morreu no local e José Christian conseguiu fugir. A arma usada no crime foi localizada durante a investigação e encaminhada à perícia.
Ainda segundo a polícia, o inspetor se sentiu acuado e se entregou. “Já vínhamos investigando esse caso. José Christian se sentiu pressionado e se entregou aqui na delegacia”, contou o delegado titular da DHBF, Fábio Cardoso. De acordo com ele, o fato de policiais da DHBF realizarem buscas no trabalho, em sua casa e na residência de familiares, pesou para a decisão do inspetor penitenciário.
José Christian foi indiciado, denunciado e preso pelo crime de homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima) praticado, a tiros, contra a vítima desarmada Adriano Botelho da Silva. A prisão preventiva do agente penitenciário foi decretada, a pedido da DHBF, pela Quarta Vara Criminal de Nova Iguaçu.
