Arafat ofereceu R$ 1 milhão para policiais militares para escapar da prisão

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O traficante Carlos José da Silva Fernandes, o Arafat, é apontado como chefe do tráfico da Pedreira Fotos: Divulgação / Polícia Militar
O traficante Carlos José da Silva Fernandes, o Arafat, é apontado como chefe do tráfico da Pedreira
Fotos: Divulgação / Polícia Militar

O traficante Carlos José da Silva Fernandes, o Arafat, apontado como chefe do tráfico do Complexo da Pedreira, em Costa Barros, Zona Norte do Rio, comunidade que fica próximo de cidades da Baixada Fluminense, chegou a oferecer R$ 1 milhão para não ser preso na noite da última quarta-feira por policiais do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas do Rio. No momento da abordagem, o traficante ofereceu inicialmente R$ 500 mil aos PMs, que recusaram a proposta. Arafat também era considerado pelo delegado Maurício Mendonça, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DFRC) como ‘chefe do roubo de cargas’ em comunidades do Rio.
“Já dentro da viatura ele dobrou a proposta, chegou ao valor de 1 milhão de reais e mais uma vez a guarnição demonstrou honradez e amor pela polícia militar, pela sociedade e não aceitaram novamente a proposta”, afirmou o coronel Ubiratan de Carvalho, comandante do BPVE. O criminoso substituiu o traficante Celso Pinheiro Pimenta, o “Playboy”, morto em agosto de 2015 numa operação policial.
Arafat foi preso por policiais militares do BPVE – Batalhão de Policiamento em Vias Especiais, em uma Amarok, em um dos acessos ao Morro da Pedreira, na Avenida Brasil.
Segundo o portal dos procurados do Disque-denúncia, os domínios de Arafat no tráfico de drogas no Complexo da Pedreira incluíam as comunidades do Final Feliz, Etenit e Morro do Chaves. O criminoso fugiu após ganhar direito ao regime semiaberto Em 2004, Arafat foi preso pela primeira vez, por ser suspeito de vários assassinatos de traficantes rivais e de policiais da região. Em 2008 ganhou direito de regredir ao sistema semiaberto, fugiu, sendo recapturado em junho de 2010. Em junho de 2012, ganhou novamente o mesmo benefício, porém, cinco meses depois, em outubro, saiu do Instituto Ismael Pereira Sirieiro e não mais retornou ao sistema prisional. Atualmente, é considerado evadido do sistema penitenciário.
Arafat também é acusado do homicídio de Luciana Cunha de Oliveira dentro de um condomínio do ‘Minha Casa, Minha Vida’ no ano passado. A jovem estava grávida e o corpo está desaparecido desde maio de 2014. Inquérito sobre a morte de Luciana, esta na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

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