Bornier pede ajuda federal para ampliar maternidade

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp
Prefeito de Nova Iguaçu se reuniu com o ministro da Saúde, Ricardo Barros Foto: Thamyres Ferreira/ MS
Prefeito de Nova Iguaçu se reuniu com o ministro da Saúde, Ricardo Barros
Foto: Thamyres Ferreira/ MS

O prefeito da cidade de Nova Iguaçu, Nelson Bornier, o secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr, o secretário municipal, Emerson Trindade, e o diretor do Hospital da Posse, Joé Sestello, se reuniram com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, em Brasília, na manhã de ontem. O aumento dos repasses para ampliar o atendimento na maternidade municipal Mariana Bulhões, o número de pacientes de outras cidades e a superlotação do Hospital da Posse foram alguns dos assuntos abordados na reunião.
Desde que foi reaberta em dezembro de 2013, a maternidade já realizou cerca de 10 mil partos e 60 mil atendimentos de urgência e emergência, dos quais 30% são a gestantes de outros municípios da Baixada Fluminense. A maternidade – que deixou de ser uma unidade apenas para atendimentos de casos de alto risco para atender em sistema de porta aberta – tornou-se referência no parto humanizado, tendo recebido do Ministério da Saúde os títulos de Unidade Amiga da Criança e Amiga da Mulher.
“Enquanto outras unidades de urgência e emergência da região estão fechando as portas, como a Maternidade de Xerém, que encerrou suas atividades ontem (quarta-feira, 1º), Nova Iguaçu mantém o atendimento. Mas é preciso que as outras cidades façam a sua parte para que a superlotação não acarrete em problemas futuros”, disse Emerson Trindade.
Para o prefeito Nelson Bornier, a única forma de ampliar o atendimento, já que a demanda existe e é cada vez mais crescente, é aumentando os repasses. “O valor está defasado. Somente nos três primeiros meses deste ano já foram realizados mais de mil atendimentos na maternidade e cerca de 130 mil atendimentos no HGNI”, argumentou o prefeito.
A superlotação do Hospital da Posse e a necessidade de mais recursos para as unidades também foram abordadas na reunião. “Reconheço que as unidades estão sobrecarregadas e que são muito importantes para a região. Vou analisar os pedidos do prefeito e do secretário estadual de Saúde”, disse o ministro Ricardo Barros, que se comprometeu em dar uma resposta nos próximos dias.
A preocupação do diretor geral do Hospital da Posse é também com os pacientes vindos de outras cidades. “Estamos nos esforçando para atender a todos, mas 40% dos nossos pacientes são de fora, o que sobrecarrega o hospital”, afirma Joé Sestello.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Publicidades

error: Conteúdo protegido!