Busca por atendimento em UPA de Queimados vira caso de polícia

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Wallace Correia registrou a ocorrência na 55ª DP, como agressão Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje
Wallace Correia registrou a ocorrência na 55ª DP, como agressão
Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

O que deveria ser apenas um atendimento médico de urgência na UPA de Queimados se tornou um caso de polícia. Tudo aconteceu na última quinta-feira (30), quando o estudante Wallace Correia de Souza, de 30 anos, levou um vizinho de 12 à unidade de pronto atendimento. Ele afirma ter sido agredido por funcionários da UPA e prestou queixa à polícia.
Segundo Wallace, ao procurar atendimento para a criança, por volta das 22h, ainda do lado de fora foi informado por um maqueiro que a unidade não estava atendendo por falta de médicos. Porém, ainda assim ele entrou e pediu socorro a um responsável. Ele foi novamente informado sobre a falta de médicos para prestar o socorro desejado, mas recebeu a garantia de que um profissional de saúde faria a triagem para encaminhar seu vizinho para algum hospital.
Wallace relata que enquanto esperava, o maqueiro que o atendeu ainda do lado de fora da UPA teria o provocado e xingado. Indignado com a forma como estaria sendo tratado, ele filmou com o celular as agressões verbais. No entanto, teria sido surpreendido por um enfermeiro e recebido um tapa na cabeça.
“Ele chegou só para me agredir, pois nem estava presente na hora do bate boca com o maqueiro. Precisei me controlar muito para não reagir e fazer o que eles queriam, que era arrumar confusão”, disse o estudante, que é faixa marrom de Jiu-Jitsu. “Eles alegaram que não iriam atender porque não estavam recebendo seus pagamentos em dia. Imagine se todo mundo com os salários atrasados fizesse o mesmo”, questionou.
A polícia militar foi acionada pela vítima através do número 190 e pouco depois compareceu para a ocorrência, encaminhando os envolvidos para a 55ª DP (Queimados). Somente após a chegada dos PMs o menino de 12 anos recebeu atendimento. Wallace disse ainda que foi levado à administração da unidade a fim de reparar os danos morais ali mesmo, sem que desse prosseguimento a uma possível causa judicial e que os policiais chegaram a presenciar novas agressões verbais feitas pelo maqueiro.
Wallace informou que já acionou seu advogado para pedir a reparação pelos danos morais e físicos sofridos naquela noite. “Eu quero que o agressor pague pelo que fez. Ele presta um serviço público. Essa não é uma postura esperada por nós cidadãos”, relatou.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde informou que vai apurar a denúncia junto à coordenação da Unidade de Pronto Atendimento de Queimados e tomar as medidas cabíveis, que podem chegar à demissão caso seja constatado que houve agressão por parte do funcionário.

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