
Foto: REUTERS / Ricardo Moraes
O conselho executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou nesta quinta-feira, em Lausanne, na França, o plano Solidariedade Olímpica no valor de mais de meio bilhão de dólares para o próximo ciclo, de 2017 a 2020. O orçamento do plano aprovado foi US$ 500 milhões e 285 mil e corresponde a parte dos direitos de transmissão dos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, e de 2018, PyeongChang, na Coréia do Sul, que serão distribuídos entre os comitês olímpicos nacionais. O valor é 16% maior que o do último quadriênio (2013 a 2016), quando a quantia foi de US$ 439 milhões e 870 mil.
O objetivo do Solidariedade Olímpica é prover assistência para todos os comitês olímpicos nacionais, em especial os que têm mais dificuldade, priorizando o desenvolvimento de atletas, o treinamento de técnicos e a administração esportiva, além de promover os valores olímpicos. O plano propõe 21 programas para os comitês ao redor do mundo, com maior foco no desenvolvimento e educação de atletas, com dois novos programas nesse ano: suporte para o atleta refugiado e transição de carreira para atletas.
Segundo dados do COI, o programa solidário contribuiu com os custos de todos os atletas e oficiais que participaram dos Jogos de Inverno de 2014, em Sochi, e da Rio 2016. A entidade ainda disse que 815 atletas, que receberam apoio do projeto, participaram dos Jogos no Brasil, conquistando 101 medalhas no total. Ainda segundo dados do Comitê Internacional, nos últimos quatro anos, treinadores de 172 países se beneficiaram com 988 cursos técnicos de especialistas indicados pelas Federações Internacionais. Além dos comitês olímpicos terem organizado 429 cursos direcionados para administração esportiva.