
Tudo começou em 1224 quando São Francisco de Assis montou em Greccio, Itália o primeiro presépio vivo para lembrar os fiéis do ambiente em que Jesus vivia. São Francisco também foi o criador da Missa do Galo, ato religioso da noite de Natal.
Bonecos representando Maria, José, o menino Jesus e os Reis Magos relembram o nascimento de Cristo e estão nas casas de muitas famílias nesta época de Natal.
Em Nova Iguaçu, o médico José Maria de Azevedo coleciona presépios de várias partes do mundo, como Itália, China, Alemanhã, Portugal, Espanha, EUA, Argentina e Peru.
Os presépios feitos de vários materiais como pedras, panos, madeiras, papeis, vidros e cristais são admirados por quem visita a residência de José Maria. Com um acervo superior a 200 presépios, o médico revela que começou sua coleção há cerca de 40 anos, logo após seu casamento com Luz Pena de Azevedo e não parou mais.
“Não me interessa a quantidade e sim que o presépio tenha algo que me toque. Um material diferente ou elementos dentro do conjunto que remetam ao lugar em que o presépio foi feito”, conta José Maria.
Orgulhoso de sua coleção, o médico exibe algumas de suas raridades como um presépio produzido com palitos de fósforo, um que foi comprado no Peru onde aparece a Sagrada Família em negro. Mas, um presépio de apenas 1,5 cm é o xodó do médico. Trata-se de uma obra de arte em mármore que adquiriu em uma de suas viagens ao Chile.
Raridades de outros países
Trazer presépios de viagens se transformou em mais um divertimento para José Maria. Com muitas histórias para contar de como adquiriu algumas de suas raridades, o médico revela que em uma de suas viagens encontrou uma artesã dona de um belíssimo presépio. “Só consegui comprar porque ela precisava muito do dinheiro”, diz o médico
Montar todos dá um grande trabalho. “Começamos a desempacotar em outubro para tudo ficar pronto nos primeiros dias de dezembro”, conta o colecionador, que neste período recebe familiares e amigos que ficam apaixonados pela exposição que tem diversos estilos como: tradicional, medieval, clássicos, africanos e rústicos.
Questionado sobre o valor dos objetos que encenam o momento cristão 24 horas por dia em sua casa, o colecionador afirma: “valor sentimental é o que eles representam para mim, não existe coisa mais pura que o Natal”, revela.