

“Ele saiu de casa por volta de 17h e não retornou, mas não saiu para trabalhar porque estava de bermuda e chinelo. Ele saiu para ir a algum lugar próximo de casa, deveria retornar para trocar de roupa e trabalhar à noite, mas não voltou”, diz o pai, o também taxista Jadir Paixão Moreira, 48 anos, que esteve na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), especializada que encontrou o corpo.
O pai diz que mandou mensagem para o filho por volta das 22h e ele não respondeu. Amigos que trabalhavam com ele também tentaram contato, mas não conseguiram. A última pessoa que conseguiu falar com o jovem foi a irmã.
“Esperamos 24 horas, como não apareceu procuramos a 22ª DP (Penha) para registrar e espalhamos em grupos de amigos e de taxistas, que divulgaram o desaparecimento”, contou o pai. Jadir disse que nesta segunda-feira recebeu a informação que o carro estava na Favela da Guaxa. Ele foi até o local e reconheceu como o veículo do filho, um Grand Siena, além da forma como o banco estava reclinado.
A família preparava uma festa surpresa para o rapaz, que faria aniversário no próximo sábado. “Ele ia completar 23 anos e estávamos preparando uma festinha surpresa, mas infelizmente não será feita porque não deixaram. Quero saber a motivação dessa barbaridade toda”, disse, emocionado. Ele disse que o filho não tinha inimigos.