Crescimento da Baixada passa por investimentos no Arco e Anel Viário

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Empresários da Baixada Fluminense consolidaram propostas para a melhoria do ambiente de negócios na região Foto: Vinícius Magalhães
Empresários da Baixada Fluminense consolidaram propostas para a melhoria do ambiente de negócios na região
Foto: Vinícius Magalhães

Empresários do Sistema Firjan apontaram a ampliação e a preservação das margens do Arco Metropolitano, e a construção do Anel Viário de Campos Elíseos, como alguns dos investimentos mais importantes para que os municípios da Baixada Fluminense voltem a crescer.
“O Mapa do Desenvolvimento vai servir como bússola para que possamos pressionar o poder público, e os candidatos a prefeito nas eleições deste ano, por melhorias para a região”, explicou o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
As propostas foram escolhidas na quarta-feira (13) na Representação Regional Firjan/Cirj Baixada Fluminense Área II, Duque de Caxias, onde industriais se reuniram para discutir o Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro. O documento está sendo construído para melhorar o ambiente de negócios e nortear as ações do Sistema Firjan pelos próximos dez anos (2016 – 2025).
A urgência na construção do Anel Viário de Campos Elíseos – conhecido como Arquinho –, que ligará o Polo Gás-químico ao Arco Metropolitano, é uma das propostas que mais mobilizam os empresários regionais. “Essa questão é muito importante, não só do ponto de vista da melhora da logística, como da segurança”, ressaltou Roberto Leverone, presidente da Representação Regional Firjan/Cirj Baixada Fluminense Área II, em Duque de Caxias.
O debate destacou também a necessidade de controlar o crescimento residencial e inibir a ocupação irregular no entorno de áreas industriais, principalmente do Arco Metropolitano. Os empresários ressaltaram a importância de a via expressa ser ampliada, incluindo o trecho de Magé a Itaboraí. Garantir a estabilidade no fornecimento de energia nas áreas e distritos industriais foi outra questão muito discutida entre os empresários da região, que veem o assunto como prioridade para a retomada do crescimento.
A reunião contou com representantes de indústrias e de empresas do encadeamento produtivo de Duque de Caxias, Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Magé, Miguel Pereira, Paty do Alferes e São João de Meriti. As ações apontadas durante o encontro vão compor o Mapa do Desenvolvimento, que será lançado em maio, mês da indústria, com uma visão geral do estado. O documento ainda será complementado por dez agendas – nove regionais e uma da capital –, em que as propostas serão ampliadas. O objetivo é que esses documentos sirvam como instrumento de debate nas eleições municipais durante o segundo semestre.
Os debates sobre o Mapa do Desenvolvimento já aconteceram no Rio, em Itaperuna, Campos, Petrópolis, Nova Friburgo, Três Rios e Volta Redonda. Em 27 de abril acontecerá outra rodada de debates em Nova Iguaçu com representantes dos demais municípios da Baixada Fluminense.

Sobre o Mapa do Desenvolvimento

O Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro surgiu em 2006 para apresentar a visão da indústria sobre os principais problemas do estado.
O documento tratou de temas como infraestrutura e logística, gestão pública, educação, que foram trabalhadas com as principais lideranças políticas do estado e do país. Das ações traçadas, 74% avançaram ou foram concluídas.
Entre as realizações do Mapa estão a implantação do Arco Metropolitano, a concessão de rodovias como a BR-101 Norte, a eliminação de gargalos logísticos em portos e aeroportos, a criação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a reestruturação do sistema de licenciamento ambiental, além do fortalecimento da indústria criativa.
As iniciativas tiveram influência de estudos e da atuação do Sistema Firjan.

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