DHBF contabiliza 972 prisões em pouco mais de dois anos

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De acordo com o titular Giniton Lajes, a DHBF efetuou 972 prisões em pouco mais de dois anos
Fotos: Ivan Teixeira / Jornal de Hoje

Em pouco mais de dois anos, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) já contabilizou 972 prisões na região. O número foi divulgado pelo delegado titular da unidade, Giniton Lajes, durante entrevista exclusiva ao Jornal de Hoje.

JH- Como está o número de prisões na DHBF?
Giniton – “Temos um total de prisões em pouco mais de dois anos foi de 972, sendo 338 em 2015, 424 em 2016 e este ano já contabilizamos 210 até o momento”

JH- Conte um pouco sobre sua carreira na Polícia Civil
Giniton – “Vou completar dez anos como delegado de polícia. Trabalho com homicídios desde 2010. Desde novembro de 2015 estou aqui na DHBF. Comecei minha carreira na 63ªDP (Japeri) onde fiquei um ano e depois segui para a 54ªDP (Belford Roxo), recebi o convite para o projeto DH na capital, mas depois se pensou na ideia de ampliar em outras áreas e construiu aqui em 2014 e também em Niterói. E em breve terá a DH Norte Fluminense. Hoje tenho quatro delegados adjuntos fazendo o trabalho de local de crime e mais quatro que tocam as investigações, que são os assistentes e eu na direção. Na ativa temos por volta 170 agentes”

JH- Qual é o maior desafio hoje na DHFB?

Giniton – “Vivemos um momento de crise econômica e afeta a ponta, que somos nós. A grande dificuldade hoje é produzir, mesmo na crise, que é buscar parcerias com a iniciativa privada e manter nosso policial motivado. Hoje as coisas já melhoraram, o salário está em dia”

JH- Qual a área mais crítica?

Giniton – “Na verdade é uma pergunta difícil, pois temos momentos de problemas em localidades, então tem que fazer o acompanhamento. Antes era em Japeri e Queimados, mas hoje não é mais, deu uma estabilizada. Hoje é em Duque de Caxias. O desafio é em toda a Baixada. Fazemos investigações em 13 cidades. Não é só nos bairros. Investimos no trabalho de região. Temos que estudar as melhores ações para diminuir a violência. Saber quem mata e porque mata”

JH- Qual foi a prisão mais importante da DHBF?

Giniton – “Fizemos muitas prisões importantes, mas teve uma em São João de Meriti, chamada ‘Homens de Ozônio’, e pelo volume de presos na mesma operação e armas apreendidas, foi a mais importante”

JH – Como está o caso da médica Gisele Palhares, assassinada ano passado?

Giniton – “Temos aqui vários casos de repercussão, mas não tenho dúvidas que o caso Gisele é o de maior repercussão. Teve o caso do consul grego, mas que foi resolvido rapidamente. Sobre as investigações, ela está em andamento e é complexo, mas temos expectativa de em breve apontar uma solução. O caso é acompanhado de perto por mim. O resultado do inquérito está muito avançado, mas quando fecharmos não queremos ter alguma dúvida”

JH – Qual a mensagem que o senhor deixa para a população hoje?

Giniton – “Que a população continue a acreditar e confiar no trabalho da DHBF”

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