
Mais duas mortes de policiais militares estão desafiando os investigadores da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Na tarde de ontem o ex-PM Edmilson Carrarini Leal, de 42 anos, foi executado com um tiro na cabeça no bairro Parque Flora, em Nova Iguaçu. O outro policial vítima da violência é o sargento José Roberto, 41 anos, desaparecido desde sexta-feira (17).
Edmilson Carrarini pilotava sua moto, uma Honda CG 125 Titan (LUI-0085 – Nilópolis – RJ), e foi baleado em frente ao Seminário Propedêutico Dom Adriano Hipólito Diocese de Nova Iguaçu, na Rua Comendador Francisco Rodrigues de Oliveira. Segundo testemunhas do crime, a ação ocorreu por volta das 15h, quando o assassino se aproximou e efetuou os disparos de dentro de um veículo não especificado.
Durante a ação, o caseiro da Diocese de Nova Iguaçu também foi baleado. O homem, identificado como Alexandre Vieira, 46 anos, foi atingido nas costas e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Botafogo. Até o fechamento desta edição não havia informações sobre o estado de saúde dele.
O ex-policial militar estava com uma pistola, que foi apreendida e encaminhada para a DHBF. Carrarini também carregava uma mochila preta nas costas. Nenhum objeto pessoal da vítima foi roubado, o que afasta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) e indica que houve execução.
Corpo encontrado carbonizado
Carro do PM José Roberto foi encontrado queimado com um corpo no banco de trás
Já a morte do PM José Roberto ainda não está confirmada, mas tudo leva a crer que o corpo encontrado carbonizado dentro de um carro, no último sábado (18) é mesmo do policial. Na noite anterior o sargento do 24ª BPM (Queimados) foi abordado por homens armados no bairro Guarajuba, em Paracambi, quando dirigia seu Volkswagen Space Fox. O veículo foi encontrado queimado na manhã seguinte, no bairro Bom Jardim, também em Paracambi, com um corpo carbonizado no banco de trás.
Por meio de nota, a Polícia Militar confirmou que o corpo encontrado é de José Roberto. Os criminosos teriam decidido matá-lo ao descobrirem que a vítima se tratava de um policial. Apesar da confirmação da PM, a Polícia Civil ainda realiza exames para confirmar se o corpo carbonizado é mesmo de José Roberto.
Por: Erick Bello – erick.bello@jornalhoje.inf.br
Raphael Bittencourt – raphael.bittencourt@jornalhoje.inf.br