DHBF lança o aplicativo para ajudar a desvendar crimes

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Policial recebe as denuncias no computador e encaminha para averiguação Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje
Policial recebe as denuncias no computador e encaminha para averiguação
Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) lançou mais um método que promete ajudar na identificação de autores de crimes. Trata-se do ‘Fala aí’, um aplicativo para celular criado para a população fazer denúncias totalmente anônimas sobre qualquer informação que leve a autoria de criminosos da Baixada Fluminense. Para baixar o aplicativo, basta acessar o ‘Play Store’ de qualquer aparelho celular que tenha sistema operacional android e digitar a palavra “falaai”.
Essa nova ferramenta está funcionando há pouco mais de um mês e já ajudou a DHBF a elucidar alguns casos de homicídio na região. Quem garante a eficácia do aplicativo, mesmo antes de ser difundido pela imprensa, é o inspetor Roberto Calleia. “O ‘Fala aí’ está se tornando conhecido nas áreas de homicídios aonde as equipes vão para dar início às investigações. Nestes locais a população recebe o panfleto e fica livre para baixar e assim contribuir com o trabalho da polícia. Por questões de segurança não vamos citar exemplos de autoria de um homicídio que foi conhecida graças à contribuição da população através do aplicativo, mas posso garantir que em pouco tempo de funcionamento já esta contribuindo bastante”, disse Calleia.

Imagem principal do aplicativo no celular
Imagem principal do aplicativo no celular

De acordo com os desenvolvedores do ‘Fala aí’, o objetivo do aplicativo é aperfeiçoar as ações de repressão ao crime. Desta forma, denúncias referentes a assassinato, porte ilegal de arma, desaparecimento, foragidos e outros crimes praticados na Baixada Fluminense poderão ser feitas através desta ferramenta. Caso a ocorrência denunciada não seja de competência desta especializada, as informações serão repassadas para a delegacia responsável. “É assegurado ao denunciante total anonimato ao prestar informações. Para isso, não é recolhido nenhum dado sobre a identidade de quem denuncia. O sigilo é 100% garantido”.
As informações que chegam através do aplicativo passam por uma análise de uma equipe que averigua a procedência das informações e caso seja constatado ser de relevância o delegado titular da DHBF, Giniton Lages, determina que investigações sejam feitas a partir das denúncias apresentadas para saber o grau da realidade citada. Os especialistas sugerem que as acusações sejam passadas com o máximo de detalhes do fato criminoso, como ponto de referência ou outros dados que auxiliem a atuação policial.
A princípio o ‘Fala aí’ estará funcionando para ajudar na elucidação de crimes na Baixada Fluminense, porém, é possível que ele seja estendido a toda Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ). Atualmente o site da Polícia Civil possui um canal direcionado a denuncias, entretanto, ainda é preciso que o denunciante se identifique com nome, telefone e email, o que não é necessário no aplicativo.

Passo a passo

Após o aplicativo ser instalado, o usuário precisa clicar no botão “denunciar” e será direcionado para outra tela. Então poderá escolher se a denuncia é sobre homicídio, porte ilegal de arma, desaparecimento, foragidos ou outros crimes. O próximo passo é dizer qual das 13 cidades da Baixada Fluminense aconteceu o crime. A partir de então o denunciante estará pronto para escrever o local com no mínimo 10 caracteres e no máximo 300 e depois digitar livremente os dados da denúncia. Por último, clique em “enviar denúncia” e pronto, sua contribuição estará efetivamente concluída.

Saiba como o ‘Fala aí’ surgiu

O aplicativo foi desenvolvido pelo delegado Alessandro Barreto e o agente Mardem Lincow da Polícia Civil do Piauí, porém, com lá é utilizado com outro nome. Ao tomar conhecimento da existência do aplicativo, o delegado titular da DHBF, Giniton Lages, se interessou por ele e decidiu implementá-lo aqui no Rio de Janeiro, especificamente na delegacia especializada que está sob sua direção. Para pôr o plano em prática, Giniton contou com o apoio e o conhecimento dos inspetores Roberto Calleia e Fábio Dutra, e juntos colocaram o para funcionar.

 

Por Erick Bello

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