
As fraudes mais sofisticadas não acontecem somente nos locais considerados de alta renda. A Light identificou um ‘gato’ de energia realizado por meio de dispositivo remoto, na Sorveteria “Nova Onda”, localizada na Av. Presidente Kennedy, em Gramacho. A partir de dados obtidos pelo Centro de Inteligência da Light foi possível identificar o endereço como possível fraudador. Após uma visita ao local, foi constatado que o medidor estava com seu selo violado e era acionado ou desligado, a qualquer momento, pelo cliente.
“O responsável pelo local foi preso por policiais da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD)”, afirmou Eduardo Calazans, Gerente de Recuperação de Energia da Light.
O furto de energia afeta tanto quem faz “gato” como quem paga suas contas em dia. “Este tipo de crime amplia a probabilidade de interrupções no fornecimento de energia, pois causa sobrecarga na rede elétrica e até acidentes fatais. Além disso, se não houvesse o furto de energia as contas de luz seriam 17% mais baratas.
Furto de energia é crime
A Light ressalta que o furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão, e pode ocasionar acidentes fatais, além de incêndios e danos à rede elétrica.
O Rio de Janeiro é o estado onde mais se tem perda de energia no Brasil. E a Light é a concessionária que mais sofre com o furto de energia. Do total de energia distribuída na área de concessão da empresa, 23,9% são furtados, o equivalente a 6 mil GWh/ano ou ao consumo de todo o mercado residencial do Espírito Santo.