Fptp: Rafael Barreto
A Coordenadoria da Juventude (CJUV) realizou nesta sexta-feira (4), no auditório da Unigranrio, a 2ª Conferência Municipal de Juventude de Duque de Caxias. Com o tema “A Juventude quer viver! Construindo uma cidade de oportunidade”, o evento reuniu representantes do poder público municipal e sociedade civil, com participação ativa de lideranças e movimentos culturais e estudantis do município com o objetivo principal de atualizar a agenda da juventude para o desenvolvimento da cidade, reconhecendo e potencializando as múltiplas formas de expressão juvenil, além de fortalecer o combate a todas as formas de preconceito.
O coordenador da CJUV, Everton Sodré, explicou os procedimentos da conferência. “Estamos criando esse espaço de debate das políticas públicas para ouvir as demandas da juventude da nossa cidade, estreitando a relação entre governo e sociedade civil. Além disso, a conferência municipal é uma preparação para as conferências estadual (“Um Rio de Juventudes: Participação e diálogos para avançar mais!”), que será realizada em outubro; e nacional (“As várias formas de mudar o Brasil”), em dezembro”.
A mesa de abertura foi composta pelos coordenadores da CJUV, Everton Sodré, Danielle Santana, Guilherme Tomaz e Luis Moreira; o subsecretário municipal de Cultura e Turismo, André Oliveira; as representantes da secretaria municipal de Defesa Civil e Políticas de Segurança, Claudia Avelar e Arlete Luckmann; a presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro e Promoção da Igualdade Racial, Lenir Claudino de Souza; por Douglas Veríssimo, do movimento Reinventar; Diego Tecnykko, do Urbanus; Camila Mota, da Pastoral da Juventude; e Williene Lopes, diretora do UEE/DCE/UJS.
“Essa conferência é essencial. Hoje em dia os paradigmas e modais da sociedade modificam-se cada vez mais rápido graças ao nível tecnológico que atingimos. Os jovens são agentes impulsores desses parâmetros e por isso é fundamental que reflitam bem sobre o mundo em que querem viver. As situações de síria, países africanos e do leste europeu estão aí para nos mostrar o papel fundamental do jovem nesse processo. Sem o diálogo proporcionado pela conferência, as coisas mudam em um ritmo bem mais lento. Então é muito importante a participação ativa de todos”, destacou o subsecretário André Oliveira em seu discurso.
Após a abertura, o regimento foi lido pelos coordenadores, que também fizeram uma breve explanação dos temas e dividiram os participantes em grupos de trabalho. Os debates foram direcionados em quatro eixos: 1) Combate à violência; direito à cidadania, segurança pública, ao acesso à justiça, território e mobilidade; 2) Direito à diversidade e igualdade, participação social e política, comunicação e liberdade de expressão; 3) Direito à educação, Cultura, profissionalização, ao trabalho e renda; 4) Direito à saúde, sustentabilidade, ao desporto e ao lazer, ao Meio Ambiente.
