Encontro debate melhor assistência a detentos e seus familiares

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Encontro contou com a participação de vários assistentes sociais de Japeri Foto: Custódio Martins
Encontro contou com a participação de vários assistentes sociais de Japeri
Foto: Custódio Martins

Assistentes sociais da rede municipal de Japeri participaram da 1ª Ação Integrada Entre a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) e a rede sócio-assistencial do município. O encontro ocorreu na manhã de ontem, na Sala de Cinema do Centro Comunitário de Cidadania, em Engenheiro Pedreira. O evento, que tem o apoio da Prefeitura Municipal, também contou com a presença dos diretores das unidades prisionais que formam o Complexo Penitenciário de Japeri.
A coordenadora de Serviço Social da SEAP, Cláudia Mota, explica que o objetivo é realizar frequentes reuniões que possam colaborar na melhoria dos serviços oferecidos aos detentos e seus familiares. “Queremos avançar no acompanhamento das famílias dos detentos e também auxiliá-los no processo de ressocialização fora do sistema penitenciário. Neste primeiro encontro nós nos propusemos a uma capacitação e instigação das dúvidas dos nossos assistentes sociais, mas a ideia é promover novas reuniões e convidar também os familiares dos presos, para que eles participem deste processo”, disse Cláudia.
A assistente social supervisora em Serviço Social da Divisão em Acompanhamento e Supervisão da SEAP, Rita Bravin, conta que muitas pessoas não conhecem os direitos que possuem por terem um membro da família preso. “Nós damos todas as orientações quanto ao auxílio reclusão, concedido aos familiares quando o preso trabalhava com carteira assinada, antes de cumprir pena. Nós fornecemos o documento chamado ‘atestado de permanência’, para que seja comprovado junto ao INSS que a família tem direito ao benefício”, explica Rita.
A assistência social também auxilia os detentos e seus familiares com relação a serviços como reconhecimento e registro de paternidade, emissão de primeira e segunda via de documentos como identidade e CPF, além de certidão de nascimento ou casamento e até mesmo o sub-registro (quando o detendo jamais teve qualquer tipo de registro).
“Este serviço é de suma importância, pois muitos presos desejam trabalhar dentro de suas unidades prisionais. Para isto, é necessário que eles possuam conta corrente, para que o pagamento pelo trabalho seja depositado em suas contas. E para abri-las, é preciso ter identidade e CPF”, avisa Fábio Eudes, assistente social do presídio João Carlos da Silva.
A secretária de Assistência Social e Trabalho, Ana Cristina Rocha comemorou a presença em bom número dos assistentes dos CRAS e CREAS do município. Segundo ela, a ideia é que todos servidores propaguem a discussão deste evento aos demais colegas de trabalho.
“Muitos dos detentos que estão no Complexo Penitenciário de Japeri têm parentes no município. Queremos proporcionar a aproximação destes familiares com as unidades prisionais através deste trabalho de auxílio da assistência social”.

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