
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro tem mais duas baixas. O Coronel Ivanir Linhares Fernandes Filho, de 49 anos, foi assassinado na manhã de ontem, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio. Ele e um outro policial militar, identificado como Sargento Carvalho, foram baleados no Centro daquele município e socorridos por PMs do 12º BPM (Niterói). Na noite de segunda-feira (29) o Soldado Daniel Martins teve seu corpo carbonizado em Japeri.
O Coronel e o Sargento foram levados para o Hospital de

Maricá e depois transferidos para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo. Evanir Linhares não resistiu e morreu na unidade. Já Carvalho foi submetido a uma operação. Até o fechamento desta edição não foi divulgado o estado de saúde do policial.
O Coronel Ivanir Linhares Fernandes Filho tinha 49 anos e estava há 29 na Corporação. Atualmente ocupava o cargo de Subcomandante do 4° Comando de Policiamento de Área (CPA), anteriormente ele comandou o 3° BPM (Méier) e o 20° BPM (Mesquita).
Em nota, a PMERJ lamentou o ataque aos policiais e o falecimento do Coronel. “O Comando da Corporação está dedicado a prestar todo apoio à família desses policiais, além de prestar as últimas homenagens ao oficial. A corporação concentrou esforços para prender os criminosos envolvidos no crime”, diz a nota.
PM carbonizado em Japeri

Um policial militar, morador de Queimados e lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Borel, no Rio de Janeiro, foi assassinado e teve o corpo carbonizado no início da noite de segunda-feira (29). O corpo do PM foi encontrado na Rua da Reserva, seguindo a estrada Rio D’Ouro próximo a CEDAE, em Japeri.
Segundo informações, policiais do 24° BPM (Queimados) procederam ao local informado em denúncia, onde foi localizado um corpo carbonizado. Após perícia realizada no local, confirmaram que o corpo pertencia ao Soldado Daniel Martins, que apresentava marcas de bala no corpo. O corpo do policial foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML). Martins era querido por todos em sua volta, na rede social, amigos lamentavam a morte do PM.
Somente um exame de DNA irá comprovar se realmente o corpo é do Policial Militar, já que a identificação do cadáver estava praticamente impossível, apesar da moto do policial ter sido encontrada totalmente queimada próxima ao corpo. Policiais da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) já iniciaram as investigações para tentar desvendar mais este caso.