Fim de governo melancólico em Mesquita

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Lixo espalhado pelas ruas da cidade é o “legado” deixado por Gelsinho Guerreiro em Mesquita
Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

No último dia útil como prefeito de Mesquita, Gelsinho Guerreiro (PRB) fez o mesmo que vem fazendo desde o dia 2 de outubro, data em que perdeu a reeleição no município. Não deu as caras na prefeitura para dar qualquer explicação aos servidores públicos sobre os salários atrasados. Com gritos de “Gelsinho caloteiro, cadê o meu dinheiro?” funcionários protestaram durante toda a manhã de sexta-feira (30) na frente da Secretaria de Fazenda.
“Nenhum representante do Poder Executivo aparece, nem mesmo os vereadores a gente tem conseguido acesso para um esclarecimento, uma nota, ao menos uma explicação”, disse uma funcionária.
Os servidores dizem que desde que perdeu a eleição o prefeito Gelsinho Guerreiro não aparece na prefeitura. Eles também afirmam que não receberam os salários de outubro, novembro e nem o 13º.
O sumiço do prefeito e os atrasos salariais tiveram como conseqüência a interrupção da coleta de lixo no município. Na última quarta-feira (28) a prefeitura de Mesquita enviou nota dizendo que contratou em caráter emergencial uma empresa para recolher o lixo e o entulho. A nota diz ainda que o prefeito não está ausente e afirma que ele tem percorrido o município para acompanhar o serviço contratado.

Justiça manda Gelsinho pagar salários

Gelsinho pagará multa diária de R$ 5 mil por descumprimento a determinação

Na noite de quinta-feira (29) a Justiça determinou que o prefeito Gelsinho Guerreiro utilize recursos da prefeitura exclusivamente para pagar os salários atrasados dos servidores. A decisão é da juíza Luciana da Cunha Martins Oliveira, do plantão Judiciário.
No despacho, a juíza determina “a sustação de todo e qualquer pagamento que não seja referente à remuneração de servidor municipal”. A desobediência à ordem judicial será punida com multa pessoal diária de R$ 5 mil.

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