Futuro da ciência: alunos ganham incentivos para olimpíadas

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Competições ajudam a melhorar o desempenho dos estudantes em sala de aula Foto: Felipe Correa
Competições ajudam a melhorar o desempenho dos estudantes em sala de aula
Foto: Felipe Correa

Segundo especialistas, as competições ajudam a melhorar o desempenho de alunos em sala de aula. Nas escolas estaduais do Rio de Janeiro, o foco está no ensino integrado, na aplicabilidade do conhecimento e em atividades como exercícios e simulados. Este trabalho tem obtido bons resultados nas Olimpíadas Científicas Nacionais. As ações realizadas motivam os alunos da rede estadual a se empenharem cada vez mais nos estudos, sobretudo no caso das disciplinas da área de Exatas.
Para a coordenadora de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias do Colégio Estadual Erich Walter Heine, em Santa Cruz, Christiane Jansen, de 41 anos, o mérito principal da escola está no fato do conhecimento ser entendido não só na teoria, mas também na prática, deixando de ser apenas mais uma fórmula ou equação em sala de aula. Localizada na Zona Oeste, a unidade também investe na correção de questões de olimpíadas passadas e esclarece dúvidas dos alunos nas redes sociais.
“Trabalhamos de forma integrada, já que a nossa escola oferece Ensino Médio Técnico em Administração. Mostramos sempre para os estudantes que determinado conceito é necessário para a existência de uma outra área. A formação que queremos é para a vida. O desenvolvimento do raciocínio lógico e o entendimento da geometria são desenvolvidos de diversas formas como, por exemplo, com o Tangram, espécie de quebra-cabeça chinês. Também temos tirado dúvidas dos alunos nas redes sociais, quando há necessidade. Acredito que os resultados estão relacionados ao esforço do jovem, ao trabalho da equipe docente, da direção e dos envolvidos”, explicou a coordenadora.
Aluno da 2ª série do Ensino Médio, Gustavo dos Santos Cunha, de 15 anos, melhorou seu desempenho na última Olimpíada de Matemática de Escolas Públicas. O jovem recebeu Menção Honrosa na competição no ranking de escolas estaduais do Rio. Para ele, o resultado no exame se deve ao fato de conseguir ver “sentido” na disciplina.
“Sempre gostei de Matemática, mas o modo como é ensinado no colégio me motivou ainda mais. Aqui os professores tentam não só mostrar o conceito, mas apresentar como ele se aplica, focando também nas possibilidades do mercado de trabalho”, disse o adolescente.

Destaques em Física e Robótica
Medalha de bronze na Olimpíada de Física de Escolas Públicas, Graziele Lage Neves, de 16 anos, do Colégio Estadual Waldemiro Pita, em Cambuci, no Noroeste Fluminense, não imaginava que conquistaria o terceiro lugar na premiação entre as escolas estaduais. Filha de uma dona de casa e de um funcionário de uma fazenda, a Graziele acredita que, além do esforço individual conquistou o terceiro lugar porque teve o apoio dos docentes.
“Os professores estão sempre empenhados em nos ajudar a aprender mais. Além de gostar de Matemática, tenho facilidade com a matéria”, disse a estudante, que cursa a 2ª série do Ensino Médio na unidade de ensino, que aplica simulados com questões de provas de competições anteriores.
Quinto lugar na Olimpíada Brasileira de Robótica entre os alunos da rede estadual, Natan Herdy Vebendo, de 18 anos, do Colégio Estadual Canadá, em Nova Friburgo, na Região Serrana, descobriu o gosto pela Física e pela Robótica na escola. O rapaz que pensa em cursar Engenharia Mecânica acredita que o ensino de qualidade pode fazer com que o estudante goste das disciplinas em sala de aula.
“Hoje, sei que o ensino pode modificar a concepção de uma pessoa quanto a uma matéria”, afirmou a estudante.
A unidade de ensino de Nova Friburgo estimula o estudo da Robótica a partir de aulas práticas, palestras com convidados, entre outras ações.

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