Guardas municipais estão preparados para atender população LGBT de Mesquita

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A Secretaria Municipal de Assistência Social de Mesquita realizou uma ação de sensibilização para os agentes da Guarda Municipal. Promovida pela Coordenadoria de Diversidade Sexual, a iniciativa contou com a presença de Jordhan Lessa, guarda municipal do Rio de Janeiro e homem trans. O objetivo foi garantir a humanização e o respeito no atendimento à sociedade LGBT mesquitense.

“Todo cidadão precisa e deve ser respeitado e esse direito não pode ser ameaçado por questões ligadas à identidade de gênero ou orientação sexual. Por isso é tão importante combatermos a intolerância e o preconceito, seja ele qual for”, defende Cristina Quaresma, secretária municipal de Assistência Social de Mesquita.

Sergio Mendes, secretário municipal de Segurança, Ordem Pública e Cidadania, aproveitou para avisar que outras ações destinadas a qualificar o atendimento aos munícipes serão realizadas em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Mesquita. “Jordhan nos proporcionou uma experiência extremamente proveitosa. Tivemos uma palestra instrutiva e que sensibilizou profundamente a equipe. Principalmente porque ouvimos sobre a história pessoal do próprio palestrante, que é mesmo impressionante”, explicou.

Paulinha Única, coordenadora de Diversidade Sexual de Mesquita e mulher trans, abriu o evento. Emocionada, desabafou sobre o preconceito que o público LGBT sofre diariamente. “A gente é vítima até mesmo daqueles que deveriam garantir nossa segurança. Já passei por isso e luto para que outras pessoas não tenham o mesmo problema que eu. Essa foi uma meta que tracei quando me tornei servidora pública. Hoje, à frente da Coordenadoria de Diversidade Sexual de Mesquita, sinto que estou fazendo a minha parte”, disse.

Jordhan Lessa se surpreendeu com a adesão dos guardas mesquitenses. “Tenho feito palestras em outros municípios e fiquei impressionado com a quantidade de pessoas aqui. Já fico satisfeito quando consigo mostrar o ponto de vista de uma pessoa trans para um único indivíduo. Além disso, eles demonstraram interesse em entender a abordagem indicada”, valorizou.

Guarda municipal de Mesquita, Fabiano Daniel se mostrou bastante impressionado com o que ouviu. “Saio com outra visão e uma nova postura. Não fazia ideia que existia a questão do nome social, que é um direito de toda pessoa trans. Agora, se eu abordar uma pessoa trans, mesmo que eu veja sua documentação, vou perguntar como ela deseja ser identificada”, garantiu.

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