Fotos: Ivan Teixeira
Monstruosidade, maldade, covardia. Palavras que combinam bem com a conduta de José Maria Brito, de 52 anos, suspeito de estuprar a própria neta, de 7 meses, no bairro Rancho Novo, em Nova Iguaçu. Ele foi preso na última quinta-feira. Policiais da 58ª DP (Posse) acreditam que o acusado abusou sexualmente da menina, já que ela havia dado entrada, na quarta-feira à tarde, no Hospital Geral de Nova Iguaçu (Posse) com lesões no ânus. A criança não resistiu, e os médicos decidiram acionar a polícia.
Policiais da delegacia da Posse começaram a investigar o caso e a ouvir parentes da menina. A mãe dela, Karina Brito, 22, contou aos agentes que foi abusada pelo pai quando tinha 12 anos. Os investigadores, então, foram à casa do suspeito, no bairro Rancho Novo, e o levaram para a delegacia. Em depoimento, o homem confirmou a violência sexual contra a filha e numa amiga dela, mas negou ter abusado da neta. Porém, devido ao histórico do suspeito e ao laudo do hospital sobre as lesões da menina, o delegado Adriano Firmo França o autuou em flagrante por estupro de vulnerável.
Em nota, a Polícia Civil informou as lesões apresentadas pela menina não causaram sua morte e, sim, um quadro de pneumonia.
Karina também afirmou que evitava deixar a bebê e o filho de 2 anos perto do avô, pois não confiava nele.
José Maria vai responder por estupro de vulnerável com resultado de morte.
No bairro onde o acusado mora, vizinhos contaram à polícia que ele tinha fama de estuprador. Policiais buscam outras possíveis vítimas do suspeito. Eles também vão fazer um exame de corpo de delito no irmão de 2 anos da vítima para saber se ele foi abusado. Ele teria enfiado o dedo no ânus da criança, mas a ‘causa mortis’ da menina foi uma pneumonia. Sobre a filha, o acusado disse que ficava excitado quando a via, ainda menina, mantendo relações sexuais com o namorado e, depois, abusava da garota.
