Um crime passional chocou quem passou na tarde de sexta-feira (8) por uma rua movimentada do bairro da Posse, em Nova Iguaçu. Segundo informações de populares, o segurança Amauri Raposo Ribeiro, de 47 anos, atirou contra a ex-companheira, a comerciante Kátia Andrade, de 39, e depois se matou com um tiro na cabeça. O motivo do crime seria a não aceitação do fim do relacionamento.
Testemunhas disseram que Amauri surpreendeu Kátia quando ela saia de um salão de beleza. “Ela tinha acabado de fazer o cabelo. Quando ele a viu saindo, deu cinco tiros na direção dela e ela correu de volta para o salão”, contou uma mulher que mora próxima ao local do crime.
Ainda segundo ela, Amauri foi até o salão executou Kátia e depois se matou. “Quando ele viu que não acertou, correu atrás dela até o salão e deu três tiros, depois disso ele se matou com dois tiros na cabeça”, contou. Amauri teria usado a arma de trabalho, uma pistola .40, para matar Kátia.
De acordo com a irmã da vítima, que pediu para não ser identificada, Amauri já havia feito ameaças à ex-companheira. “Ele me disse que faria exatamente isso. Mataria minha irmã e depois se mataria. Cheguei a sonhar que encontraria minha irmã morta”, declarou a irmã. Ainda segundo ela, entre idas e vindas o casal estava junto há dois anos, e teria passado as festas de final de ano juntos. O casal tinha um armarinho no bairro. Uma testemunha do crime relatou que ao encontrar Kátia, Amauri havia dito “Quem é viva sempre aparece”.
