Hospital da Posse realiza primeira captação de córneas

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Profissionais do HGNI e do Banco de Olhos de Volta Redonda responsáveis pela primeira captação de córneas no hospital Foto: Marcelle Abreu
Profissionais do HGNI e do Banco de Olhos de Volta Redonda responsáveis pela primeira captação de córneas no hospital
Foto: Marcelle Abreu

O Hospital Geral de Nova Iguaçu (Hospital da Posse) realizou a sua primeira captação de córneas. O procedimento foi efetuado, no dia 21 de junho, pela equipe do Banco de Olhos de Volta Redonda em um paciente de 48 anos, que morreu em função de um acidente vascular de tronco encefálico.
“A carência de doadores de órgãos é um grande obstáculo para os transplantes no Brasil, estamos fazendo a nossa parte para mudar isso. Devemos unir forças para conscientizar a população da importância desta ação”, afirma o diretor da unidade, Dr. Joé Sestello.
Segundo a chefe de serviço social e coordenadora da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), Regina Hugo, o HGNI deu um passo muito importante. “Depois que tivemos a palestra da equipe do Banco de Olhos na unidade, os profissionais se abraçaram a causa e estão empenhados em identificar possíveis doadores. Se não fosse pela chefe de plantão do dia, Amanda Fonseca da Costa, a captação não teria acontecido. Assim que identificou o paciente, ela mobilizou a todos, e o resultado não poderia ter sido outro: sucesso total!”, comemora Regina, que acrescenta: “A direção do hospital tem incentivado muito o trabalho da comissão, dando todo o suporte para que a captação seja realizada na unidade. Isso faz toda diferença no processo”.
Após a identificação do doador, foi a vez dos profissionais do serviço social entrarem em ação para conversar com os familiares. “A abordagem familiar precisa ser feita com todo cuidado, pois dependendo da conversa podemos perder o transplante. E neste caso foi bem tranquilo, pois o irmão do paciente é transplantado renal, então a família já conhecia o processo e a importância de autorizar a doação”, diz Núbia dos Santos, assistente social do Hospital da Posse e integrante da CIHDOTT.
“Meu irmão sempre ajudou a todos e não poderia ser diferente agora. E saber que vai ter alguém enxergando com seus olhos é maravilhoso. Nossa família apoia e muito a doação de órgãos, se estou vivo é porque alguém autorizou a doação dos rins do seu familiar também, então o que puder ser doado para ajudar o próximo, a gente doa”, afirma o iguaçuano Marcos Antônio Oliveira.
O Hospital da Posse e o Banco de Olhos de Volta Redonda são parceiros desde maio de 2016.

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